A palestra “Capital Cultural e Construção do Território”, ministrada pelo coordenador do mestrado em Gestão Integrada do Território (GIT) da UNIVALE, Haruf Salmen Espíndola, fez parte da programação da 8ª Conferência Municipal de Cultura, em Ipatinga, na terça-feira (12). Com o tema geral “Democracia e Direito à Cultura”, o encontro serviu para a discussão de propostas de políticas públicas para o setor cultural, a serem apresentadas posteriormente nas conferências estadual e nacional de cultura.
“Nosso objetivo foi demonstrar a importância da democratização do acesso à cultura, a importância da cultura como estratégia para o desenvolvimento local, e, portanto, há necessidade de que o município tome a cultura como uma prioridade para incentivo, com investimentos e apoio”, destacou Haruf.
A fala do coordenador do mestrado da UNIVALE apontou ainda a diversidade da cultura, seja ela popular, tradicional, de massas, de entretenimento, ou erudita. O professor avalia que o fortalecimento e a acumulação de um capital cultural cria bases para a promoção do desenvolvimento local sustentável em um território.
“A cultura é diversa, é um ativo importante na identidade e na força do território. Sem uma cultura forte, o território não se torna um fator de desenvolvimento. E nós procuramos mostrar que não existe uma separação entre a cultura e a economia, a cultura e o social. Procuramos mostrar essa vinculação entre o fortalecimento da cultura e o fortalecimento do próprio território e da economia do território. E falamos também que cultura tem a ver com o fortalecimento da identidade, do pertencimento e do compromisso da população com seu território de existência”, disse.
Nesta sexta-feira (15), Haruf também esteve na 4ª Conferência Intermunicipal de Cultura da Associação de Municípios da Microrregião do Vale do Rio Doce (Ardoce), como facilitador do debate no eixo temático “Democratização do acesso à cultura e participação social”. No mesmo evento, a egressa do GIT, Érika Benigna Nascimento, exerceu o mesmo papel no eixo “Diversidade cultural e transversalidades de gênero, raça e acessibilidade na política cultural”.
A conferência de Ipatinga aconteceu na Câmara Municipal, com a presença de agentes culturais, gestores públicos e representantes de setores da sociedade civil, que se organizaram em grupos de trabalho para debater as propostas apresentadas. No encontro também houve palestra de Cláudio Letro, que é mestre em Ciências Sociais.
A expectativa do secretário de Cultura, Esporte e Lazer de Ipatinga, Carlão Oliveira, é a de que a Conferência tenha sido o ponto de partida para uma ampla discussão sobre a cultura do município. “A Conferência Municipal de Cultura é fundamental para traçar uma linha de atuação entre o poder público e os agentes de cultura do município, dentro das diretrizes da Conferência Nacional de Cultura”, afirmou o secretário.
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