Aluna do 3º período de Medicina da Universidade Vale do Rio Doce (Univale), Amanda Torquato participou de um estudo sobre relação entre mortalidade pós-parto e vulnerabilidade socioeconômica. O trabalho foi apresentado em um evento de cirurgia global organizado pela Universidade British Columbia, no Canadá, e o resumo foi publicado no Jornal Canadense de Cirurgia.
O estudo foi nomeado “Associação entre vulnerabilidade socioeconômica de gestantes e taxa de mortalidade da hemorragia pós-parto em Minas Gerais”, ou, em inglês, “Association of socioeconomic vulnerability among pregnant women with death rate by postpartum hemorrhage in Minas Gerais, Brazil”. Além de Amanda, desenvolveram a pesquisa Clara Tavares, de uma universidade de Salvador-BA, e Gabriele Lech, de uma universidade em Porto Alegre-RS. “Levei o nome da Univale porque acho válido aumentar a visibilidade da nossa universidade lá fora”, comentou Amanda.
A estudante de medicina explica que o estudo abrangeu todos os municípios mineiros, comparando taxas de mortalidade de gestantes em Belo Horizonte e no interior do estado. Os resultados, aponta Amanda, mostraram que municípios com baixos indicadores socioeconômicos (como PIB e IDH) tiveram taxa de mortalidade maiores que os da capital.
A aluna integra o grupo InciSioN Brasil, que advoga pelo direito à segurança em cirurgias, métodos anestésicos e procedimentos obstétricos. Amanda espera que a divulgação da pesquisa ajude a formular políticas públicas para melhorar os índices estudados. “Todo estudo epidemiológico, mesmo que somente observacional, serve para orientar as ações em saúde para os gestores e estimular mais estudos na área de cirurgia global”, avaliou.
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