O Escritório de Assistência Judiciária (EAJ) da UNIVALE presta serviços gratuitos às pessoas comprovadamente hipossuficientes da comarca de Governador Valadares, como parte integrante do processo ensino e aprendizagem de estudantes do curso de Direito da instituição. Em 2024, foram beneficiadas 2 mil pessoas da comunidade, em 44.650 procedimentos de assistência judiciária realizados – número no mesmo patamar do ano anterior, quando pouco mais de 45 mil pessoas foram atendidas.
Os serviços prestados pelo EAJ são relacionados aos da advocacia em geral, incluindo consultas e orientações jurídicas a clientes, ingresso de ações na justiça, práticas de conciliação e de mediação, acordos extrajudiciais, acompanhamento de processos, cumprimento de prazos, participação em audiências cíveis e criminais e em tribunal de júri, diligências (em delegacias, presídios, Ministério Público e Fórum), protocolo e acompanhamento de ações via Processo Judicial Eletrônico (PJE) e via e-proc, dentre outros.
“O EAJ é uma extensão da sala de aula, permitindo aos universitários a oportunidade de lidar com a prática, inovar e defender os legítimos direitos das pessoas carentes”, comentou o orientador do EAJ e professor da UNIVALE, Luciano Souto, em setembro do ano passado, quando o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) acolheu uma tese do EAJ que beneficia pessoas carentes atendidas nos núcleos de prática jurídica de instituições de ensino. A tese acolhida equipara esses núcleos à Defensoria Pública, no tocante ao direito das pessoas assistidas de não pagarem custas com intimações judiciais de testemunhas em processos.
Um dos destaques do ano foi a 17ª edição do Balcão da Cidadania, que aconteceu no dia 31 de agosto de 2024. Além da assistência judiciária na realização do Casamento Comunitário, quando 60 casais converteram o status de união estável para o de matrimônio, diversos outros serviços foram prestados por docentes e estudantes de outros cursos da UNIVALE. “Chegar à 17ª edição é um sinônimo de sucesso. Recebemos casais carentes, pessoas que não teriam como se casar pelas vias de cartório, com documentação, e aqui o serviço é 0800”, salientou, na oportunidade, o coordenador do curso de Direito, professor André Rodrigues.
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