A UNIVALE e a Universidade de Coimbra (UC), em Portugal, firmaram um termo de cooperação técnica e científica entre suas respectivas faculdades de Medicina. O acordo, entre seus objetivos, prevê o intercâmbio de alunos e professores, a participação conjunta em eventos acadêmicos e a elaboração de atividades conjuntas de pesquisa. O início dessa parceria será no dia 3 maio, quando o coordenador do curso da UNIVALE, professor Romeo Lages Simões estará em Coimbra para uma palestra, também com a presença de alunos da instituição brasileira.
A palestra na UC, destaca Romeo, faz parte das ações do Maio Amarelo, campanha internacional de conscientização para redução de acidentes de trânsito.
“Portugal é um dos países que têm feito essas ações. E eu fui convidado até para estar presente lá pra fazer uma apresentação em 3 de maio, na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, para falar como as Ligas do Trauma, base tanto da minha dissertação de mestrado e da minha tese de doutorado, como elas podem contribuir nessas ações. E nós vamos estar presentes lá com a representação discente também. Nossos alunos da Liga do Trauma foram convidados, e será lançado o edital, seguindo o regimento institucional, para os ligantes do Trauma poderem participar dessa ação lá em Portugal”, disse o coordenador do curso.
A cooperação técnica e científica abrangerá diversas especialidades da Medicina e também se estenderá ao campo da pesquisa, salienta o professor Romeo. “A Europa sempre teve interesse na Medicina Tropical e nas doenças infectocontagiosas, a gente pode se disponibilizar. E é uma cooperação científica também, que propicia até mesmo pesquisa entre as instituições, se assim entenderem essa necessidade”, destacou.
O intercâmbio de estudantes entre as duas instituições também faz parte da cooperação entre a UNIVALE e a UC, acrescenta Romeo. “Esse é o primeiro passo que nós estamos dando. E a partir disso nós vamos instituir os passos seguintes para saber quais as necessidades, quais vão ser os estágios, por quanto tempo de duração. Existe aqui a IFMSA, que é um programa de internacionalização do qual nós fazemos parte, e que pode ajudar nesses estágios de um, dois ou três meses. A gente tem ainda que estabelecer como será, porque cada curso tem a sua especificidade e a gente precisa obedecer a essas regras institucionais”, comentou o professor.
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