O curso de extensão “Curso d'água: territórios de rios, cidades e pessoas” será oferecido pela UNIVALE durante as segundas e terças-feiras do mês de novembro, de forma gratuita e on-line, com debates e conceitos acerca das águas na vida social humana. Organizado pelo Observatório Interdisciplinar do Território (Obit), ligado ao mestrado em Gestão Integrada do Território (GIT), o curso é voltado para professores da educação básica, pós-graduandos e licenciandos das mais diversas disciplinas. O formulário de inscrições está disponível clicando aqui.
Ao todo, o curso tem uma carga de 30 horas, e as aulas têm os seguintes temas: “Apresentação do curso e principais ideias de águas e sociedade”, “Ciclo Hidrossocial”, “História do Rio Doce”, “Rios e Progresso”, “Memórias do Rio Doce”, “Águas e Educação Ambiental” e “Comitê de Bacias e Gestão das Águas”. No encerramento, dia 28 de novembro, será feita uma atividade com os atingidos pelo rompimento da barragem da mineradora Samarco, em Mariana, que despejou rejeitos tóxicos no Rio Doce em novembro de 2015.
Os encontros acontecerão em um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), com apoio de materiais e fóruns para discussão, e as aulas serão ministradas por um corpo de professores especializados nas distintas temáticas. Entre as pessoas que já se inscreveram, salienta o coordenador do Obit, professor Bruno Capilé, aproximadamente a metade não reside em Governador Valadares.
“Trazer essa temática para a região do Vale do Rio Doce é muito importante, e o professor é um multiplicador de conhecimentos, pois lida com dezenas de pessoas todos os anos. Ou seja, o que for ensinado e discutido nas aulas terá um potencial enorme de alcançar mais pessoas, via professores do ensino básico. Mas o curso não é só voltado para eles, outros profissionais da educação já estão inscritos. Temos alunos do Norte, do Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. Quase todo o país está contemplado pela temática das águas na sociedade”, afirmou.
O professor destacou ainda a importância de adotar uma abordagem interdisciplinar sobre a relação da sociedade com as águas. “Sou historiador de rios há dez anos, e já tenho uma rede de colaboradores que pensam água e sociedade sob vários aspectos. Cada especialidade permite maior complexidade, porém sem perder o diálogo interdisciplinar. Por exemplo, dos professores do curso temos historiadores, em sua maioria. Mas também temos biólogos, um engenheiro ambiental e pessoas de outras áreas”, disse.
Receba notícias sobre: vestibular, editais, oportunidades de bolsa, programas de extensão, eventos, e outras novidades da instituição.
"*" indica campos obrigatórios