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Professora Elaine Scherrer durante doutorado, com pesquisa que pode levar a um medicamento que amenize sintomas da esclerose

Em doutorado, professora da UNIVALE pesquisa aperfeiçoamento de medicação para esclerose

17 novembro, 2023

Professora do curso de Medicina da UNIVALE, Elaine Scherrer desenvolveu uma pesquisa que pode aperfeiçoar medicamentos que amenizem os sintomas de esclerose múltipla. O estudo foi desenvolvido no Programa Multicêntrico de Pós-graduação em Bioquímica e Biologia Molecular, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), onde Elaine já havia feito mestrado e, agora, foi aprovada na defesa de doutorado, no dia 8 deste mês.

A esclerose múltipla é uma doença autoimune sem cura e potencialmente incapacitante, em que o sistema imunológico causa inflamação da mielina, a membrana que envolve os neurônios. O diagnóstico é feito por avaliação de sinais clínicos e histórico do paciente, e também podem ser feitos exames de ressonância magnética e coleta de líquor – líquido que protege o sistema nervoso central.

Professora Elaine Scherrer
Professora Elaine Scherrer

Embora não exista uma cura, Elaine ressalta que o tratamento da esclerose múltipla pode reduzir os sintomas e garantir mais qualidade de vida ao paciente.

“É uma doença que tem aumentado muito e que atinge jovens entre 20 e 40 anos, tirando esse jovem do mercado. Os sinais clínicos são difíceis de se fechar um diagnóstico, mesmo com ressonância magnética e o exame de líquor. Às vezes uma pessoa com esclerose múltipla já está com inflamação avançada no sistema nervoso central, levando a neurite óptica e a dormência de partes do corpo, até a pessoa ficar em uma cadeira de rodas. A doença não tem cura, então a gente tem terapias hoje moduladoras, imunossupressoras, e o custo é muito alto desses medicamentos”, frisa a professora.

Combate à esclerose na pesquisa de doutorado

No doutorado, Elaine testou dois derivados de ácido ursólico em camundongos, com os compostos que haviam apresentado os melhores resultados durante a pesquisa do mestrado. Durante o estudo de doutorado, os derivados foram testados em camundongos com sinais clínicos da esclerose múltipla.

“Observamos a dosagem de citocinas e de marcadores celulares, mas também tem um escore clínico em que se vê a melhora desse paciente. O nosso paciente foi o camundongo, e ele melhorou, voltando a conseguir mexer a cauda e as patinhas. Nós conseguimos observar isso. A gente também fez imagens histopatológicas, mostrando o foco de inflamação no sistema nervoso central após o tratamento, que reduziu esse foco de inflamação”, explicou a professora.

Embora classifique como promissora a pesquisa realizada no doutorado, ela considera que é necessário produzir novos estudos, antes que esses compostos possam ser utilizados como medicação para pacientes humanos.

“Depois de quatro anos de estudo, chegamos a conclusões promissoras, mas o teste foi em camundongos e a gente precisa saber mais. Precisamos de outras pesquisas, mais profundas, sobre biodisponibilidade e citotoxicidade, para chegar a um composto que possa ser utilizado como fármaco terapêutico. Precisamos dar continuidade à pesquisa”, salientou Elaine Scherrer.

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