GIT debate mediação de conflitos no bairro Turmalina

Discentes e professoras de Vulnerabilidade e Violências Contemporâneas, conteúdo do mestrado em Gestão Integrada do Território (GIT), da UNIVALE, realizaram uma aula de campo como atividade da disciplina, no Programa Mediação de Conflitos, que atende aos bairros Turmalina e Planalto, em Governador Valadares. O grupo foi recebido na sexta-feira passada (23) pelos profissionais que atuam no programa, na Unidade de Prevenção à Criminalidade no bairro Turmalina: Pedro Lucas Gomes Santana, Marcelly Calixto Coelho e Maria Luisa Silva Pauli.

“Foi um momento rico de aprendizagens, trocas e possibilidades de parcerias, geradas a partir da reflexão sobre os territórios e os cotidianos das comunidades, os dilemas enfrentados e as estratégias de resiliências construídas. A escuta da equipe do Mediação de Conflitos propiciou compreender a importância desse programa, articulador de políticas públicas nos territórios, que se preocupa em promover o protagonismo dos atores, mediando diálogos com vistas a minimizar, prevenir e evitar situações de vulnerabilidades e violências. A equipe presente destacou a riqueza das comunidades e o necessário acesso aos direitos”, comentou a professora Maria Celeste Souza.

Ela e a também docente Maria Terezinha Vilarino destacaram a importância da entrada de estudantes nos territórios, se aproximando do programa para enfrentar desafios e superar uma cultura de violência que tem atingido fortemente a juventude de Governador Valadares. Na aula de campo, as pesquisadoras identificaram possibilidades de parcerias entre o Núcleo Interdisciplinar de Educação, Saúde e Direitos (Niesd), laboratório vinculado ao GIT, e outros cursos da UNIVALE.

O que pensam os mestrandos do GIT

“Foi interessante o contato com os programas de prevenção presentes em Governador Valadares. Manter esse canal da universidade com as redes presentes na cidade é algo que fortalece ambos os espaços. São programas que apresentam possibilidades de intervenção através de arte e cultura, com recursos presentes dentro do próprio território”, afirmou a mestranda Camila Rodrigues Silva Mendonça.

Outro aluno do GIT, Guilherme Rodrigues Santos, acrescentou: “Percebi a importância e a necessidade do fortalecimento das redes de apoio, da relação intersetorial e de como o programa de Gestão Integrada do Território pode contribuir e cumprir a perspectiva de extensão da universidade, com seus serviços e em diálogo com a comunidade. Tudo isso fortalece os meios de resistência, potencializando a resiliência daqueles sujeitos, crianças, jovens e adultos”.