Nos cursos da área de saúde, a preceptoria é uma etapa importante na formação dos estudantes, que ocorre quando um profissional da área atua como orientador prático em estágios e internatos. O curso de Medicina da UNIVALE promoveu na segunda-feira (23) mais uma capacitação da Formação de Docência em Saúde, que neste semestre foi focada em instrumentos e critérios de avaliação na preceptoria.
Coordenador do curso, o professor Romeo Lages Simões compreende que os preceptores têm grande importância na supervisão de alunos em campos do internato médico, e a capacitação continuada contribui para a avaliação de atividades práticas.
“É muito importante também saber que eles vão utilizar ferramentas que estão sendo utilizadas hoje no Brasil e no mundo, com instrumentos avaliativos que vão direcionar a abordagem dos alunos em uma capacitação mais adequada. Para nossos preceptores e docentes, isso gera uma sensação de pertencimento. O preceptor muitas vezes está no extramuro da universidade, e isso é muito importante para que eles sintam pertencentes à instituição, mesmo que não sejam docentes. Eles têm uma responsabilidade muito grande e são parte integral na formação dos nossos futuros médicos”, declarou o coordenador.
Pedagoga do curso de Medicina, a professora Karla Nascimento reforça que o propósito do programa de formação é aprimorar os conhecimentos dos preceptores que acompanham os estudantes durante os estágios.
“Vamos passar um curso on-line gratuito e nós, como curso de Medicina que fomenta essa formação dos profissionais da área da saúde, faremos um grupo de estudos para discutirmos essas temáticas quinzenalmente. O preceptor que fizer o curso tem a possibilidade de trazer essa discussão e socializar junto com os pares, com a minha mediação. Assim aprimoramos a formação acadêmica dos nossos estudantes, que serão profissionais competentes, e também melhoramos a própria qualidade da assistência que está sendo prestada à saúde”, afirmou Karla.
Ortopedista e traumatologista, Wrgelles Godinho Bordone Pires é professor do curso de Medicina e, antes disso, já era preceptor. Ele acredita que, para orientar bem os estudantes, é fundamental que se busque tanto a capacitação contínua para a docência quanto a troca de informações com outros profissionais do ramo.
“Participei do primeiro curso para docência, e agora estou neste novamente. Na época que participei do primeiro eu não era professor ainda. Acredito que a formação como docente é gradual, você se forma na carreira e depois procura se especializar mais para a área docente, com mestrado, outras pós-graduações e até doutorado. No meu caso, eu tenho mestrado, mas na carreira docente a gente tem também outros preparos com os alunos, que é a didática. Outra coisa muito importante é o contato com colegas, que compartilham as experiências, e isso é muito importante”, disse o professor.
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