Das aproximadamente 6 mil atletas que já participaram do projeto “Meninas com brilho nos olhos”, cerca de 60 conquistaram bolsas integrais para estudar na UNIVALE
O projeto “Meninas com brilho nos olhos” garante formação esportiva para garotas de 9 a 17 anos. Das quadras de futsal já vieram títulos, mas muitas dessas meninas se tornaram campeãs também na área acadêmica: a UNIVALE é parceira do projeto e oferece bolsas integrais. Na sexta-feira, os 27 anos do projeto “Meninas com brilho nos olhos” foram celebrados na Sociedade Esportiva Filadélfia, com a presença de atletas e representantes de parceiros, incluindo a reitora da universidade, professora Lissandra Lopes Coelho Rocha.
Com o lema “formando campeãs dentro e fora das quadras”, as meninas com brilho nos olhos jogam pelo Filadélfia e disputam competições estudantis pela Escola Estadual Professor Nelson de Sena. O projeto é coordenado por Guilherme Frossard e já conquistou títulos regionais, estaduais e até nacionais.

Das aproximadamente 6 mil atletas que já passaram pelo projeto, muitas se tornaram profissionais no Brasil e no exterior: mais de 30 já chegaram à Seleção Brasileira, com destaque para Vanessa Pereira, eleita a melhor jogadora de futsal do mundo por três anos seguidos, entre 2010 e 2012.
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Outras cerca de 60 jogadoras se tornaram alunas com bolsa integral na UNIVALE, conquistando diplomas em cursos como Educação Física, Fisioterapia e Direito. Prestes a se formar em Medicina na instituição, Benícia Ferreira de Oliveira é uma das estudantes da universidade que participaram do “Menina com brilho nos olhos”. Para a reitora Lissandra Lopes Coelho Rocha, ao longo desses 27 anos o projeto se consolidou como algo maior que uma iniciativa esportiva, garantindo transformação social para as atletas.
“O futsal é apenas o ponto de partida. Por trás de cada bola em quadra, há histórias de superação e coragem de meninas que ousaram sonhar alto. E que encontraram aqui os caminhos possíveis para alcançar o impossível. Sempre acreditamos em nosso propósito, de formar vidas por meio da educação. E é justamente isso que temos feito, transformado vidas por meio da educação, da prática esportiva e da inclusão. Enquanto muitas meninas cruzavam as linhas de uma quadra, elas também ultrapassavam barreiras sociais, emocionais e econômicas, e se tornavam mulheres fortes, conscientes, protagonistas de suas próprias vidas”, afirmou a reitora.

