Recebendo estudantes da educação fundamental no campus II, ou com atendimentos presenciais em escolas de Governador Valadares, o curso de Pedagogia da UNIVALE celebrou a Semana Mundial do Brincar, realizada entre segunda-feira (20) e sábado (25) para sensibilizar a sociedade sobre a importância das brincadeiras na infância. Anualmente, a campanha é realizada por volta de 28 de maio, o Dia Internacional do Brincar.
O professor Valdicélio Martins dos Santos estima que cerca de 200 crianças participaram das atividades ao longo da semana, que incluíram visitas à Brinquedoteca do curso, apresentações do Teatro Universitário e da trupe de palhaços Anjos da Alegria, e a exposição de jogos e painéis interativos no hall do Edifício ED2, incentivando ainda os adultos a lembrarem da própria infância.
O envolvimento com os diversos tipos de jogos e brincadeiras, explica Valdicélio, contribui para o desenvolvimento e para o aprendizado, assimilando noções de competição e também de cooperação. Mas a maior contribuição para as crianças, frisa o docente, é a possibilidade de se divertir.
“Na infância, sobretudo na educação infantil, as crianças não têm que ser desenvolvidas só cognitivamente. Elas podem aprender de outras formas, nesse caso na forma de brincadeira. Muitas escolas já trabalham isso na aprendizagem das crianças na primeira infância, de até 5 anos. Nossos estudantes estão percebendo que as brincadeiras também podem ser um meio delas de elas aprenderem inúmeras coisas do dia a dia. Mas, acima de tudo, é por meio da brincadeira que a criança vai se divertir. Nossa proposta é que as crianças se divirtam por meio da ludicidade, e que a partir dessa ludicidade elas possam se perceber em todos os lugares como uma criança de direito. Neste caso, do direito ao brincar”, afirmou Valdicélio.
Para alunos do curso, o docente enfatiza que as atividades da Semana Mundial do Brincar são importantes para trabalhar o desenvolvimento socioemocional, conforme previsto na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para a educação básica.
“É importante que nossos alunos comecem a perceber que nós, nas escolas, também desenvolvemos aspectos que são relacionados ao socioemocional das crianças, e não somente os aspectos relacionados ao cognitivo. A gente visa a um desenvolvimento integral, que esteja em desenvolvimento os aspectos cognitivo, motor e também o afetivo socioemocional”, salientou.
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