Sumário
Professoras do Neder, núcleo de pesquisa do mestrado da UNIVALE, conduziram roda de conversa sobre migração estudantil no Sarauzim
O Sarauzim, sarau organizado na Casa de Cultura Kumbuca, chegou à 34ª edição no sábado (6), discutindo migrações e mobilidade humana. Com apresentação de poemas, música e dança, o tema das migrações ganhou destaque em pratos da culinária venezuelana e na roda de conversa com professoras do Núcleo de Estudos sobre Desenvolvimento Regional (Neder), laboratório de pesquisas da UNIVALE ligado ao mestrado em Gestão Integrada do Território (GIT), que destacaram aspectos da migração estudantil na região.
“O ser humano sempre fez esse movimento de saber o que há do outro lado da montanha. Foi assim que o planeta foi habitado, com pessoas saindo de um lugar para outro, sempre em busca de um território mais adequado. Esse movimento de migração sempre fez parte da humanidade, e Governador Valadares é um território marcado por essa mobilidade”, comentou a coordenadora do Neder, professora Sueli Siqueira.
Ao falar sobre a migração estudantil no Sarauzim, ela pontuou que as instituições que deram origem à UNIVALE, como o antigo Minas Instituto de Tecnologia MIT), tiveram grande importância nesse fenômeno, que desde então vem crescendo também com a chegada de outras instituições de ensino que se instalaram em Valadares.
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“Nossa cidade tem esses elementos, e a universidade foi um polo de mobilidade. Durante muito tempo, nas décadas de 60 e 70, era a instituição de ensino superior presente na região. Então, havia estudantes que vinham de um raio longo de distância. Já tive uma turma de Direito que só cinco alunos eram de Minas Gerais. Os demais eram baianos, ou pessoas que residiam no Espírito Santo. Essa mobilidade estudantil existe aqui há muito tempo, em função da UNIVALE, e agora também com todas as outras instituições que há aqui”, observou Sueli.
A professora Sanda Nicoli falou da própria experiência, de ter migrado para Governador Valadares para estudar. “Esse espaço de Governador Valadares tem migrações em diversidade. Diversidade populacional e diversidade cultural. É um caldeirão de cultura, a partir da mobilidade de migrantes nacionais e de imigrantes internacionais que passaram e se estabeleceram por aqui. Essas terras sempre foram de migrações internas e internacionais, em expressividade bem grande”, acrescentou Sandra.
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