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Apresentação realizada durante o Seminário Abayomi

Seminário do Coletivo Abayomi propõe criação de redes para combater o racismo

21 março, 2024

A UNIVALE recebeu nesta quinta-feira (21) cerca de 760 pessoas que se inscreveram para o 1º Seminário do Coletivo Abayomi, com a participação de diversos segmentos da sociedade discutindo a proposta de criação de redes para combater o racismo e a discriminação racial. O ambiente escolar é um dos principais focos do debate: segundo a coordenadora do Coletivo, a professora de História e egressa do mestrado em Gestão Integrada do Território (GIT), Érika Benigna, a formação antirracista para professores e outros profissionais da educação é um dos principais objetivos do Seminário, realizado em 21 de março por ser o Dia Internacional da Luta pela Eliminação da Discriminação Racial.

Construído por iniciativa do Coletivo Abayomi – mas organizado em parceria com a UNIVALE e apoio de diversos parceiros, como o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e a Prefeitura de Governador Valadares –, a programação do Seminário trouxe palestras pela manhã e 17 oficinas no período da tarde, sempre discutindo o tema da luta antirracista. E em vários momentos ao longo do dia foram realizadas manifestações artísticas e culturais que valorizam a população afro-brasileira.

O Seminário começou a ser idealizado após o Coletivo Abayomi firmar parceria com o MPMG para promover ações de combate ao racismo em escolas. “A partir disso, conversando com o Ministério Público, surgiu a ideia de criar um evento, ao invés de irmos de escola em escola”, relata Érika. A parceria com a UNIVALE veio logo depois, ela acrescenta, em articulação com o Núcleo Interdisciplinar de Educação, Saúde e Direitos (Niesd), laboratório de pesquisas ligado ao GIT: “Chamei meus colegas do núcleo de pesquisas da UNIVALE, e fomos chamando outros parceiros, até criar uma rede para construir o evento”.

Érika Benigna, egressa do mestrado em Gestão Integrada do Território e coordenadora do Coletivo Abayomi
Érika Benigna

O Coletivo Abayomi é composto predominantemente por mulheres, incluindo adolescentes. O grupo foi criado para fortalecer a luta antirracista, com valorização da cultura afro-brasileira e da população negra, buscando a igualdade racial e de gênero. Érika avalia que o racismo ainda está muito presente na sociedade brasileira.

“O racismo existe, o tempo todo e todos os dias. O racismo é estrutural no Brasil. A gente às vezes tem a sensação de que o racismo acontece de forma pontual, mas o racismo é natural e acontece o tempo inteiro. Então, o objetivo do Seminário é fazer com que as pessoas repensem atitudes racistas. Porque todos nós, em alguma medida, temos atitudes racistas. A proposta é repensar e tentar melhorar com atitudes, não só no discurso”, disse a coordenadora do Coletivo Abayomi.

Apresentação realizada durante o Seminário Abayomi

Promotora de Justiça no MPMG, Mariana Diniz espera que o Seminário seja um ponto de partida para a construção de redes de combate ao racismo em todos os locais. “O intuito deste Seminário é provocar uma discussão sobre a necessidade de construir redes de combate ao racismo, uma temática que atinge todas as áreas no Ministério Público. Eu atuo com Infância e Juventude, e a gente sabe que, infelizmente, o racismo leva à evasão escolar e à violência contra crianças e adolescentes. É importante para o MPMG, como órgão defensor da infância e juventude e também dos Direitos Humanos, que a gente tenha aqui em Valadares a construção dessas redes”, afirmou a promotora.

UNIVALE presente no Seminário Abayomi

Além de parceira na realização do Seminário do Coletivo Abayomi, a UNIVALE ainda se fez presente com a maciça participação de seu corpo docente, com professoras e professores de cursos de todas as áreas do conhecimento acompanhando os debates. A reitora da instituição, professora Lissandra Lopes Coelho Rocha, enfatiza que o enfrentamento à discriminação racial é objeto de pesquisas feitas na universidade.

Professora Lissandra Lopes Coelho Rocha, no Seminário Abayomi
Professora Lissandra Lopes Coelho Rocha

“O objetivo deste Seminário é que as instituições discutam o combate ao racismo, que é um assunto atual e também é objeto de pesquisas. Nós identificamos a necessidade de discutir esse assunto, e por isso a junção de tantas instituições, como o Coletivo Abayomi, a UNIVALE, o Ministério Público e toda a rede de educação de Governador Valadares”, declarou a reitora.

Professora do GIT e pesquisadora do Niesd, Maria Celeste Souza considera relevante que diversos segmentos da sociedade tenham se reunido para articular uma rede de combate ao racismo em Valadares. “Todos os nossos problemas estão atravessados pela cor da pele. Os problemas com jovens, adolescentes, no campo da saúde, na educação ou no ambiente, todos têm demarcador de raça. A questão da raça está na pauta e temos aqui 760 pessoas que vieram para construir essa rede de enfrentamento ao racismo, especialmente em Valadares. Precisamos mobilizar a sociedade como um todo para combater as diferentes desigualdades nesta cidade que passam pela questão de raça”, observou a docente.

Oficina realizada durante o Seminário Abayomi
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