Uma das orientações gerais da campanha Setembro Amarelo é de saber reconhecer o momento de pedir ajuda
Durante todo este mês, a campanha Setembro Amarelo tem foco na prevenção ao suicídio. Com a proposta de valorizar a vida, a UNIVALE realizou um momento de relaxamento e reflexão com colaboradores, promovendo sexta-feira (5) uma roda de conversa sobre saúde mental e bem-estar, com a professora do curso de Psicologia, Sayonara Rocha.
Aos trabalhadores da UNIVALE, a psicóloga lembrou a importância de saber lidar com emoções e sentimentos. “Toda vez em que a gente fala desse tema, a gente sabe que é um tema pesado e que incomoda. Mas a proposta hoje é falar das emoções. Emoções e sentimentos fazem parte das nossas vidas. Sentimentos como medo, tristeza e alegria vêm e passam, é assim a vida, e nossas emoções são assim. A vida está em movimento, com altos e baixos”, salientou.

Sayonara alertou que é preciso se atentar à duração e à intensidade de sentimentos e emoções. “Se eu estou triste por muitos dias, o tempo todo, por uma semana, ou um mês, isso é um sinal de alerta. Ninguém tem controle sobre sentir ou não sentir emoção. Se eu levo um susto, o corpo reage. Eu não tenho controle sobre fatores externos, sobre o que alguém faz comigo. Mas eu posso administrar o que eu sei que estou sentindo, a questão é a intensidade que eu coloco na minha emoção”, advertiu.
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Uma das orientações gerais da campanha Setembro Amarelo é de saber reconhecer o momento de pedir ajuda. Voluntários do Centro de Valorização da Vida (CVV) estão disponíveis a qualquer hora do dia, basta ligar gratuitamente para o número 188. Para alguns casos, talvez seja necessário consultar profissionais de saúde mental.
“Quando eu escolho respirar, compreender e dar nome ao que está acontecendo e que eu estou sentindo, eu vou ter condições mais equilibradas para resolver essa emoção. Nós temos condições de ser ajudados. Se eu percebo que não estou dando conta, que eu preciso ajuda, não tenho que sentir vergonha de pedir ajuda. São pessoas corajosas, as pessoas que reconhecem que precisam de ajuda. Sejam corajosos, escolham a vida, busquem essa ajuda”, recomendou a professora.


