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Entre 29 de abril e 3 de maio (de segunda a sexta-feira), os cursos de Design Gráfico, Jornalismo, e Publicidade e Propaganda da UNIVALE realizaram a Semana Acadêmica, com o tema Comunicação e Transversalidades. Em rodas de conversa, palestras, visitas técnicas e oficinas, alunos e professores dos cursos de Comunicação receberam convidados para dialogar com temáticas como meio ambiente, questões étnico-raciais, acessibilidade, empreendedorismo e a desconstrução de preconceitos como machismo, racismo e LGBTfobia.

Ao longo da semana, as discussões se concentraram em como a Comunicação interage com esses temas e como o Design, o Jornalismo e a Publicidade podem evitar estereótipos e clichês. Coordenador dos cursos de Jornalismo e de Publicidade e Propaganda, o professor Bob Villela pondera que esses temas foram ignorados por muito tempo, mas agora essas discussões fazem parte da vida em sociedade.

“As transversalidades que a gente aborda nesse contexto do evento são aquelas as quais a sociedade, por muito tempo, virou as costas. Mas hoje não dá mais, ainda bem. E aí a intenção é, por meio das oficinas, das palestras e de toda a interação entre os alunos e os convidados, a gente mostrar como que, na atuação deles, eles têm sido influenciados, ou eles tentam ser influenciadores também na promoção desses temas. A elevação desses temas é inadiável para todos nós”, avaliou Bob.

Semana Acadêmica da Comunicação 2024

Participação dos estudantes na Semana da Comunicação

A Semana Acadêmica foi organizada de forma conjunta pelos cursos e pelos estudantes que integram o Diretório Acadêmico de Comunicação (Dacom), e o docente considera que os alunos conseguiram compreender a conexão dos temas e entre as áreas relacionadas aos cursos. Bob elogia a participação discente nos eventos e na organização. “Eles trabalharam a divulgação, foram peças fundamentais e parceiros de verdade. É muito bonito ver alunos como protagonistas, empreendendo e se compreendendo na realização de um evento”, disse.

O presidente do Dacom, Cauã Salviano, admite que inicialmente teve resistência ao tema, mas ao longo da semana reconheceu que as experiências com a transversalidade servem como fonte de aprendizado.

“Uma visão multidisciplinar nos permite agregar à nossa profissão, aprendendo com experiências que não são necessariamente da nossa área. Eu, por exemplo, sou aluno de Publicidade e Propaganda, mas desenvolvi uma série de insights com a palestra do repórter Carlos Eduardo Alvim sobre como contar histórias, situação essa que me incentivou até a escrever um texto a respeito. As transversalidades não são sobre nosso lugar de conforto, as áreas que necessariamente gostamos e somos apaixonados, mas sobre aprender com aqueles caminhos que, embora não sejam nosso destino, podem cruzar nossa experiência e servir de fontes de aprendizado”, afirmou o presidente do Dacom.

Veja mais imagens da Semana Acadêmica:

Cartazes de supermercado, grafites, faixas e até a pichação em muros da cidade. Todas essas formas de comunicação visual fazem parte da paisagem urbana, e para valorizar as pessoas que produzem essas manifestações, além das obras em si, alunos dos dois primeiros períodos dos cursos de Jornalismo e de Publicidade e Propaganda da UNIVALE apresentaram fotografias, pinturas e até documentários durante o evento Comunicação Popular, realizado no hall do edifício ED2, no campus II, entre os dias 14 e 16 deste mês.

Emerson Eller é o professor responsável por orientar os alunos, e destaca que toda a produção foi organizada pelos próprios estudantes. “Os alunos se organizaram em grupos, divididos por afinidades com as tarefas, um grupo fez entrevista, outro fez trabalho de curadoria das fotografias que os alunos fizeram. Outro foi responsável pela organização do evento em si, e outro grupo responsável pela divulgação de tudo que eles fizeram. Meu trabalho foi orientar e dar autonomia para que eles pudessem executar as ideias da melhor maneira possível. Por isso a gente consegue perceber atividades que estão separadas, mas que se relacionam”, afirmou Emerson.

Aluna de Publicidade e Propaganda, Lua Meira acrescenta que o evento de Comunicação Popular permitiu a valorização de artistas da cidade, com exposição sobre suas vidas e obras. “Essa arte, que a gente está expondo aqui, muitas vezes passa despercebida. Muita gente ainda não vê como arte, inclusive. Está sendo bem legal por isso”, observou a estudante.

A exposição, acrescenta o docente, faz parte do Projeto Integrador de Curso e é uma devolutiva à comunidade, reunindo ensino, pesquisa e extensão, e demonstrando o envolvimento dos cursos com a comunidade, além dos muros da instituição. “A gente pode falar de cartazistas, de grafites, pichação, pinturas de fachadas. E cada uma dessas atividades tem profissionais voltados para elas, como o pintor de letras e o cartazista, que faz cartaz de supermercado ou de anúncio de venda de uma casa. Esse nome de Comunicação Popular vem dessa referência à comunicação que é feita de maneira informal. Não são pessoas, no geral, formadas em Design ou Publicidade. São pessoas que aprenderam com mestres do ofício, ou em cursos técnicos que às vezes nem existem mais. É uma maneira de dar visibilidade e resgatar essas atividades”, enfatizou o professor.

Veja também o vídeo da UNIVALE TV sobre a exibição de Comunicação Popular:

Os cursos de Comunicação da UNIVALE discutiram ao longo da semana o futuro das profissões de Jornalismo, Design Gráfico, e Publicidade e Propaganda. Com organização da Agência Canguru, ligada aos três cursos, a programação contou com profissionais de destaque no mercado – e não somente de Governador Valadares – em palestras, oficinas, visitas técnicas e exibição de filmes. Os eventos aconteceram entre segunda e quinta-feira, de 17 a 20 de abril.

“É uma programação muito rica para discutir o futuro da comunicação, mas a partir do presente. Foi uma ideia da nossa Agência Canguru, que é a agência do Jornalismo, do Design e da Publicidade, para a gente pensar o amanhã da Comunicação”, avaliou o coordenador dos cursos de Jornalismo e de Publicidade e Propaganda, Bob Villela.

Foto com participantes da Oficina de Produção Literária, realizada durante a Semana da Comunicação e Design

Para o professor, a participação de profissionais atuantes no mercado é importante para que os estudantes dos três cursos se aprofundem na prática das profissões ligadas à Comunicação. “Na semana acadêmica a gente faz essa interação do mercado com a academia. Mas de um jeito diferente, trazendo um pouco da prática de gente que não está aqui no dia a dia, porque está no mercado, como alguns egressos nossos. A gente faz isso por meio de oficinas, visitas técnicas, palestras e momentos com influencers, até do Nordeste”, destacou o professor.

Estudante de Design Gráfico, Nicole Coimbra considera que saber das experiências de profissionais da área também é um momento de aprendizado. “A Semana da Comunicação é importante tanto para a gente conhecer as pessoas que estão fazendo as palestras para a gente, quanto para saber mais sobre o mercado de trabalho e sobre as experiências dessas pessoas, que servem para a gente como aprendizado e inspiração. E a gente acaba praticando, como com os cartazes que a gente fez, treinando nosso Design”, disse a aluna.

Veja também a matéria da UNIVALE TV sobre a Semana da Comunicação e Design:

Edição de 2023 do evento acontecerá entre os dias 17 e 20 de abril

Mais uma edição da Semana da Comunicação e Design está chegando. O evento acadêmico, que acontece tradicionalmente no primeiro semestre do ano, é voltado para apresentar aos alunos dos cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Design Gráfico as atuações com alta demanda no mercado. Com organização e estrutura pensadas especialmente para os comunicadores do futuro, a programação promete trazer muitas informações relevantes sobre os cursos e acerca do que se espera das profissões.

O tema escolhido para este ano é o futuro da comunicação, porque a evolução cada vez mais acelerada das ferramentas tecnológicas, como a inteligência artificial, apresenta um volume grandioso de debates que merecem atenção. O evento terá palestrantes renomados no mercado brasileiro, como o youtuber PH Santos, que vai falar sobre cinema e produção de conteúdo.

Entre as atrações também está Debora Meline, analista de marketing junior da empresa Diageo — proprietária de diversas marcas de bebidas, como CÎROC, Guinness, Johnnie Walker e Tanqueray —, que vai falar sobre estratégias de marketing. Além disso, a jornalista Joana Suarez, gerente de jornalismo da Revista AzMina, veículo focado na cobertura de pautas com recorte de gênero, fará uma palestra sobre criação de conteúdo.

E, claro, o evento também terá muitos nomes conhecidos dentro de Governador Valadares, como a publicitária e jornalista Aminy Gusmão, com um workshop de técnicas e estratégias para criar nomes para marcas, e o jornalista George Gonçalves, que trará uma oficina de telejornalismo.

A Semana de Comunicação e Design acontecerá de 17 a 20 de abril, no campus II da Univale. Além das oficinas interativas e divertidas para estimular a criatividade dos alunos, haverá visitas técnicas focadas em nichos distintos das áreas da comunicação. E para encerrar o evento no melhor estilo universitário: uma grande festa.

semana da comunicação e design
Cartaz da Semana da Comunicação e Design: O Futuro da Comunicação

Sobre o evento

A Semana da Comunicação e Design é organizada pela Agência Canguru, dos cursos de Publicidade e Propaganda, Jornalismo e Design Gráfico da Univale, com o apoio de alunos e professores das graduações. O principal objetivo é integrar os alunos de todos os períodos das três graduações, criando experiências e abordando temas importantes e necessários sobre todas as áreas, além de reunir egressos que já estão no mercado com os alunos que estão prestes a se formar ou que acabaram de ingressar na universidade.

A programação completa estará disponível no instagram da Agência Canguru: @eucanguru. Todos os alunos dos cursos de Design Gráfico, Jornalismo e Publicidade e Propaganda da UNIVALE estão convidados a participar da Semana da Comunicação e desvendar o futuro da área.

Isabela Damascena
Estagiária de Jornalismo | Agência Canguru

Contatos:

canguru@univale.br | jornalismo@univale.br | publicidade.propaganda@univale.br | designgraficoead@univale.br

Cursos de Design, Jornalismo e Publicidade e Propaganda dão o suporte para as iniciativas
Por Jonathan Reis dos Santos

O ano de 2022 foi de muito trabalho e produção no Laboratório de Rádio dos cursos de Design Gráfico, Jornalismo e Publicidade e Propaganda. Pelo ambiente passaram estudantes, professores, egressos, profissionais do mercado, alunos de ensino fundamental e médio — enfim, uma turma que conheceu e produziu muita coisa bacana. Alguns podcasts se consolidaram em nossa programação, promovendo misturas incríveis para debater o que há de mais atual em todas as áreas do conhecimento.

No total, foram publicados 78 episódios com participação do Laboratório de Rádio, contando podcasts e videocasts, em parceria com a Univale TV. Mas não é só de publicação que a rádio vive: também houve a oportunidade de receber no espaço algumas escolas da cidade, e os alunos puderam conhecer a estrutura e vivenciar como é uma gravação. Com uma dinâmica mais curta, leve e descontraída, as escolas tiveram acesso a informações relevantes e ainda receberam o material editado para poder compartilhar com aqueles que participaram da visita. Assim como a Univale, a rádio está sempre de portas abertas para receber a comunidade e quem desejar conhecer suas estruturas.

Produções

No primeiro semestre aconteceu uma tempestade de conhecimento, quando o podcast Manda Chuva surgiu em parceria com o Nuvem (Núcleo Universitário de Empreendedorismo) para debater sobre inovação, soluções e tendências dentro da Univale. Já no segundo semestre, a rádio contou outras duas parcerias de sucesso, uma com o curso de pós-graduação em Educação Especial e também o curso de Pedagogia. O resultado foi o podcast Diálogos com a Pós, com o objetivo de debater sobre acessibilidade e ensino superior.

A outra parceria foi com o curso de Direito e a Univale TV, na produção dos podcasts jurídicos. Em formato de videocast, os estudantes tinham como objetivo debater sobre assuntos que eles estudaram ao longo do semestre.

Conteúdo

Já que estamos falando da parceria com os cursos, não podemos esquecer das turmas de Jornalismo e Publicidade e Propaganda. No segundo semestre o 4° período produziu a terceira edição do Foca Talk, também em parceria com a TV. O foco dessa temporada foi voltado para as pautas ambientais, e com a orientação dos professores e suporte do laboratório de rádio, os estudantes produziram quatro episódios no formato de videocast.

laboratório de rádio
Estudantes durante um episódio do Foca Talk

Além das colaborações com os cursos, também foram realizados trabalhos em conjunto com demais setores. Com a Ascorg (Assessoria de Comunicação Organizacional), foram realizadas diversas edições do Minuto Univale, um boletim de até 60 segundos veiculado em rádios da cidade tirando dúvidas da nossa população e também informando sobre as novidades da universidade. A rádio também esteve junto com o GEPE (Setor de Gestão Pedagógica) na realização do Scape 10, um treinamento criativo e inovador concebido para aprimorar as competências dos docentes. O laboratório, além de disponibilizar seu espaço, auxiliou com a parte técnica na produção dos áudios utilizados pela iniciativa.

Misturas consagradas

Um dos mais antigos da casa, o podcast Betoneira de Ideias não desligou e preparou bastante mistura em 2022. Contando com a participação de professores, estudantes, egressos e profissionais destacados no mercado da Engenharia, contamos histórias, compartilhamos experiências e também aprendemos bastante. Outro que também é queridinho na casa é o Prosa Acadêmica, que abordou muitos temas envolvendo cultura e sala de aula.

Por último, mas não menos importante, o nosso querido Elipse. Durante o ano inteiro o programa esteve de portas abertas para receber toda a universidade e bater um papo sobre as novidades da Univale e do mundo. E não tem como falar do Elipse sem falar da edição especial que foi realizada ao longo do Pensando no Futuro — mostra de profissões que acontece anualmente na Univale. Durante sete horas ininterruptas o programa aconteceu ao vivo graças a uma parceria com o Sicoob AC Credi.

laboratório de rádio
Elipse especial Pensando no Futuro

Foi um ano de diversas e variadas produções. Para 2023 a sintonia vai ser ainda maior. Já iniciamos o ano com uma novidade, o No Pulo, podcast da Agência Canguru (agência experimental dos cursos de comunicação), no qual os estagiários compartilham suas experiências e debatem as novidades na área da comunicação. Ainda tem muita coisa boa vindo aí. Fique de ouvidos atentos e nos aguarde!

Conheça e escute as produções do Laboratório de Rádio:

“E se a nuvem estourar um trovão em seu ouvido
Você grita e ninguém parece ouvir
E se a banda em que você está começa a tocar músicas diferentes
Eu te verei no lado escuro da lua”
Brain Damage – Pink Floyd

Oitavo disco de estúdio da banda inglesa Pink Floyd, o álbum Dark side of the moon chegou às prateleiras das lojas em 1º de março de 1973 (não, naquela época ainda não havia streaming). Depois de 50 anos e cerca de 45 milhões de álbuns comercializados – garantindo ao Pink Floyd o posto de terceiro lugar na lista de discos mais vendidos, conforme a revista Rolling Stone –, músicas como Breathe, Time, Money ou Eclipse permanecem atuais ao discutir temas como ganância, insanidade ou medo da morte.

Na avaliação do professor e coordenador dos cursos de Jornalismo e de Publicidade e Propaganda da Univale, Bob Villela, a obra ajudou a redefinir o mercado musical, começando pelo design da capa, com a imagem de um prisma sendo atravessado por um feixe de luz e transformando-o em um arco-íris.

Roberto Villela Filho (Bob Villela)
Professor Bob Villela

“Muita gente usa a camisa [com a imagem da capa] sem se dar conta do que é o Dark side of the moon. Usa a camisa porque achou bonita, como a língua dos Rolling Stones. Às vezes a pessoa nem escuta, e é direito de cada um. Mas o Pink Floyd sempre foi muito meticuloso, desde a estética das músicas, passando pelas capas e até a forma como eles dirigiam os shows. O Pink Floyd, como um conjunto todo, ultrapassa a música. Não vou dizer que eles foram os primeiros, mas foram um dos primeiros a pensar de forma completa no que hoje a gente chama de experiência do usuário, do design da capa à música, e levar isso para o show”, observa o professor.

Para Bob, o Dark side of the moon se consagrou como um ícone do rock ao captar angústias características da época, usando uma maneira palatável para falar de temas pesados. “Sei que é clichê falar isso, mas depois de 50 anos o disco continua super atual. Talvez eu não fosse ouvir novamente o disco por agora, mas com esse aniversário de 50 anos eu certamente vou escutar. O aniversário de um ícone é bom para revisitá-lo. Comemorar isso também dá acesso às gerações que estão chegando, para quem tiver a curiosidade de conhecer”, comentou.

Nos bastidores de Dark side of the moon

No livro “Nos bastidores do Pink Floyd”, em que o jornalista e crítico musical Mark Blake narra histórias desde a infância dos músicos até os anos de sucesso da banda, o processo de produção do Dark side of the moon é descrito como a proposta do grupo de “escrever sobre pessoas de verdade, emoções reais e vida real”, deixando de lado o que o guitarrista e vocalista David Gilmour chamou de “padrão psicodélico e esquisito” para falar, como revelou o baixista e também vocalista Roger Waters, “sobre as pressões, dificuldades e questões que aparecem na vida de uma pessoa e geram ansiedade”.

Banda Pink Floyd, com os músicos Nick Mason, David Gilmour, Roger Waters e Richard Wright. Imagem em preto e branco, do início da década de 1970, época em que o grupo lançou o disco "Dark side of the moon"
O Pink Floyd na época de "Dark side of the moon": Nick Mason (bateria), David Gilmour (guitarra e voz), Roger Waters (baixo e voz) e Richard Wright (teclados)

Nas dez faixas do álbum Dark side of the moon, o Pink Floyd – composto também, naquele momento, pelo baterista Nick Mason e pelo tecladista Richard Wright – abordou temas como medo da morte, ganância, violência e, principalmente, insanidade, que já havia marcado o grupo desde a deterioração da saúde mental do antigo vocalista, Syd Barrett. O disco traz ainda efeitos sonoros como batimentos cardíacos (que abrem e encerram a obra), caixas registradoras e relógios.

Também foram usados trechos falados, produzidos em entrevistas com técnicos da banda e outras pessoas presentes à época nos estúdios Abbey Road. A primeira fala do álbum não é de nenhuma das letras – todas de autoria de Waters –, mas de um desses trechos de entrevistas: “Eu tenho estado louco por anos, muitos anos”, admitiu um dos roadies da banda, Chris Adamson. Uma das pessoas entrevistadas à época foi Paul McCartney, que também gravava no Abbey Road, mas suas declarações foram descartadas – para Waters, faltou espontaneidade e o ex-beatle estava tentando parecer engraçado.

“Quando digo ‘eu te verei no lado escuro da lua’, o que quero dizer é ‘se você sentir que está sozinho e que parece louco, porque todas as coisas são loucas, você não está sozinho’. Há certa camaradagem envolvida na ideia de pessoas que estão prontas para caminhar sozinhas em lugares escuros. Alguns de nós estão dispostos a se abrir para todas essas possibilidades. Você não está só”, afirmou Waters, em trecho publicado no livro de Mark Blake.

Dê o play agora e ouça o disco "Dark side of the moon":

Vinculado aos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da universidade, o Grupo de Estudos Antena submeteu 5 trabalhos para apresentação e publicação em e-book dos eventos

Por: Natalia Lima Amaral

Estabelecer um diálogo com a sociedade e apresentar os resultados de diversos artigos desenvolvidos na comunicação política e outras interfaces. Esse é um dos objetivos do II Simpósio Nacional de Comunicação Política, Eleições e Campanha Permanente e do II Congresso de Comunicação do Campo das Vertentes, eventos em parceria da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e Universidade Paulista (UNIP). Os eventos acontecerão nos dias 9, 10 e 11 de novembro, em São João del-Rei, e a UNIVALE é uma das instituições que estão marcando presença, com o Grupo de Estudos Antena, e fortalecendo uma parceria que já é reconhecida há muitos anos.

Sobre o eventos

O II Simpósio Nacional de Comunicação Política, Eleições e Campanha Permanente e o II Congresso de Comunicação do Campo das Vertentes deste ano têm como tema “Eleições 2022: a disputa nas ruas e nas redes”. Eles contam com cerca de 200 congressistas inscritos e com a apresentação de mais de 90 artigos científicos submetidos. São diversas pesquisas na área da comunicação política, como gênero, grupos minorizados, cultura das mídias, linguagens e muito mais.

grupo de estudos professor Luiz Ademir de Oliveira
Professor Luiz Ademir de Oliveira, da UFSJ

Luiz Ademir de Oliveira, cientista político e professor da UFSJ, é um dos principais responsáveis pela idealização dos eventos e acredita que esse momento estabelece espaços para um diálogo com a sociedade, promovendo três mesas redondas para discutir o panorama das eleições 2022, as expectativas em relação aos novos governos federal e estaduais e a comunicação, política, gênero e grupos minorizados.

Este é um espaço aberto à comunidade a fim de prestar contas do que estamos fazendo, mas também interagir, trocar conhecimentos, atraindo pesquisadores de outras instituições. É um momento muito rico em que o campo científico interage com a sociedade”, comenta.

Grupo de Estudos Antena

A UNIVALE participará do Simpósio com o Grupo de Estudos Antena, vinculado aos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda, que submeteu 5 trabalhos para apresentação e publicação em e-book dos eventos. As reuniões do grupo acontecem todas quartas-feiras, de 17h45 às 18h45, na sala 3 do edifício Ed2.

Deborah Vieira, professora de ambas as graduações e diretora da UNIVALE Editora, conta que faz parte da organização dos eventos desde a primeira edição, em 2019, e percebeu nos trabalhos desenvolvidos pelo grupo de estudos uma oportunidade de apresentar essas pesquisas em outros espaços. “Os trabalhos do grupo de estudos foram submetidos para a Comissão Científica do evento e foram aprovados com elogios. Acredito que nossa participação se dá pela troca e possibilidade de compartilhar experiências”, completa.

Glenda Hastenreiter Corteleti, aluna do 6º período de Publicidade e Propaganda, submeteu o seu trabalho intitulado "As causas da nostalgia e da ontologia no zeitgeist contemporâneo" e busca compreender o fenômeno da nostalgia na sociedade contemporânea, além de como ela se manifesta e suas possíveis causas. “Participar do grupo de estudos e de um congresso é de grande importância para mim, porque tenho a intenção de seguir a vida acadêmica e também posso contribuir para o desenvolvimento da área da comunicação. Creio que o evento abrirá muitas portas para mim no futuro”.

UNIVALE e UFSJ

A parceria entre a UNIVALE e a Universidade Federal de São João del-Rei é consolidada por meio dos seus docentes. Em 1998, quando o curso de Jornalismo estava sendo implementado na instituição valadarense, Luiz Ademir de Oliveira, cientista político e professor da UFSJ, que é um dos principais responsáveis pela idealização dos eventos, teve a experiência de trabalhar durante 6 anos como professor, sendo sua primeira experiência na área. “É um grande orgulho este reencontro com pesquisadores da UNIVALE e saber que podemos estreitar mais os laços, discutindo parcerias institucionais que poderão ser formalizadas beneficiando ambas as instituições”, reforça Luiz.

Para ele, é muito importante que as instituições e seus integrantes estabeleçam essas parcerias, trocando conhecimento por meio de eventos, congressos e ações conjuntas. “É o caso da parceria com a UNIVALE, que é uma instituição que é uma referência de ensino, pesquisa e extensão, na região de Governador Valadares e cidades do Leste de Minas Gerais”. Luiz também reforça a importância da iniciativa da professora Deborah com o grupo de estudos, que foi aluna e depois professora substituta na UFSJ, de estimular a participação dos componentes do grupo.

Para Deborah, as pesquisas desenvolvidas no Grupo de Estudos representam a Universidade em diferentes níveis, por meio de investigações e discussões em outras instituições de ensino superior. “Nossa participação nos eventos é fundamental, principalmente pelo estímulo à pesquisa, uma vez que, ao participar de eventos em outros locais, vendo seus nomes em publicações importantes, os alunos e alunas se sentem motivados a continuar desenvolvendo os trabalhos, reconhecendo a importância da pesquisa e sua aplicação. Além disso, essa é uma experiência que nossos discentes têm em poder participar de um evento e conhecer outros pesquisadores e trabalhos de áreas afins, em especial, de forma presencial no pós-pandemia”.

Se você quer escrever livros e já começou a rascunhar as primeiras páginas, ou se tem o desejo de produzir literatura, mas não sabe nem como começar, esta dica é para você: a professora do curso de Jornalismo da Univale e autora de duas obras já lançadas, Zana Ferreira, oferece uma oficina gratuita neste sábado (13), das 8 às 17 horas, no auditório da Inter TV dos Vales (Rua Arthur Bernardes, número 684, Centro).

Para se inscrever no workshop “Como escrever e publicar um livro”, basta clicar no link https://tinyurl.com/WorkshopZana e preencher o formulário. Zana garante que a oficina será bem abrangente, para contemplar desde a pessoa que tem o desejo da escrita e sequer sabe o que irá escrever, até pessoas com intenção de produzir livros profissionalmente. A professora explica que as estratégias são diferentes, conforme o objetivo do autor.

“Às vezes a escrita é só uma realização de um sonho e vai ser mais fácil alcançar aquele objetivo. Mas quando se tem pretensões acadêmicas ou literárias, são estratégias diferentes para utilizar o livro como uma ferramenta para alavancar a carreira. A gente começa por essa questão de objetivos, saber para quem a gente vai escrever. Porque o público pode influenciar no modo como aquela leitura está se desenvolvendo”, comentou Zana.

Publicando a obra

Com dois livros já no mercado, a professora também vai falar das possibilidades de publicação das obras. “No formulário de inscrição eu pergunto se a pessoa já começou a escrever, se tem ideia do que escrever, se é ficção ou não-ficção. À medida do possível, quero conversar com todo mundo, focando nos problemas práticos de cada autor. Às vezes a pessoa não sabe nem o que quer escrever, mas só de ouvir as experiências dos colegas vai ser um conhecimento que vai agregar”, destacou.

Zana revela que a oficina já recebeu inscrições de alunos, egressos e até professores da Univale. Uma das futuras autoras que já garantiu participação é a professora dos cursos de Jornalismo e de Publicidade e Propaganda, Valéria Alves. Docente da disciplina de Assessoria de Imprensa, Valéria relata que há algum tempo tinha a intenção de escrever sobre o tema, abordando gerenciamento de crises.

“Tenho cases pessoais que poderia usar. Lendo livros de outros autores eu penso que tenho condições de escrever sobre isso, porque tenho experiência. Já tenho um projeto, mas às vezes falta a técnica, e a gente vai adiando. Estarei na oficina de corpo e alma, para tirar esse projeto do papel e torná-lo realidade”, afirmou Valéria.

O workshop será realizado por meio da Lei Aldir Blanc e do Programa Cultura em Toda Parte, da Prefeitura de Governador Valadares.

Tema: Família acolhedora em Governador Valadares e a importância da publicidade em causas sociais

Autor: André Santos Neves de OLIVEIRA, Barbara Silva CRUZ, Caroline Batista de ARÊDES, Edgard Douglas de Oliveira COELHO, Pedro Henrique Lima SILVA

Ano: 2019

Orientador: Franco Dani Araújo e PINTO

Família acolhedora em Governador Valadares e a importância da publicidade em causas sociais

Tema: Estudo de caso sobre o uso do aplicativo estácio mobile

Autor: Hadassa Gonçalves Astenreiter, Mayara Werneck , Raissa Prado Alves, Talita Ramalho de Souza Santos

Ano: 2019

Orientador: Vanrochris Helbert Vieira

Estudo de caso sobre o uso do aplicativo estácio mobile

Tema: A experiência aplicada a eventos como ferramenta de consolidação e validação das marcas

Autor: Gabriella Geovane de Sousa, Igor Martins Soares, Mauro Barcelos de Barros Cruz, Paulo Henrique Vieira Ramos, Thiago Oliveira Freitas Lima

Ano: 2019

Orientador: Elton Frederico Binda de Castro

A experiência aplicada a eventos como ferramenta de consolidação e validação das marcas

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