No Dia da Ressaca, veja dicas de como reduzir efeitos do excesso de álcool

A ressaca já aconteceu e ainda vai acontecer com muita gente que costuma beber bebidas alcóolicas. Para servir de alerta sobre os riscos do consumo excessivo de álcool, o dia 28 de fevereiro passou a ser lembrado como “Dia da Ressaca” – uma das razões é por ser o último dia do mês em que geralmente se comemora o Carnaval, feriado em que o comércio e consumo de álcool é bastante movimentado.

“Em linhas gerais, a ressaca é uma resposta fisiológica geral a um processo de desidratação e também à diminuição de energia reservada para outros processos do organismo, e também aos próprios danos hepáticos que serão causados pela bebida”, resume o professor do curso de Biomedicina da Univale e doutor em Bioquímica Estrutural e Biologia Molecular, Lorran Miranda, que explicou como o processo da ressaca ocorre no organismo, e também deu algumas dicas de como a hidratação e a ingestão de alimentos podem ajudar a reduzir os sintomas, que incluem dor de cabeça, náusea e cansaço.

Copo com dose de bebida, e parte sendo derramada

Lorran detalha que a dor de cabeça e a sede são sintomas causados pela desidratação após o consumo de grandes quantidades de bebida. “O álcool, quando entra no sistema, inibe o hormônio antidiurético e faz com que os rins excretem mais água que o necessário, e o corpo acaba perdendo essa água, gerando uma desidratação geral de todas as células do corpo”, pontuou.

Além disso, o álcool produz um efeito tóxico nas células do fígado, que são destruídas quando a bebida é metabolizada. “Como essas células são danificadas, vai haver um dano hepático, para qualquer quantidade de álcool ingerido. Dessa forma, outros sintomas da ressaca, como náusea e sensação de vômito, serão também atribuídos a esse órgão”, acrescentou o professor.

Ressaca, um mal do dia seguinte? E como reduzir os efeitos?

Embora normalmente os efeitos da ressaca sejam sentidos um dia após a bebedeira, Lorran Miranda aponta que os sintomas não são sentidos apenas no dia seguinte, e podem ocorrer mesmo na ausência do sono. Entretanto, ele pondera, a pessoa que permanece desperta pode ingerir água para reduzir os efeitos da ressaca – e o mesmo não ocorre quando se está dormindo.

Homem com cara de ressaca deitado em um sofá, segurando uma bolsa de água na testa

“Se a pessoa fizer ingestão de grandes quantidades de álcool e não dormir, algumas horas depois ela vai começar a apresentar alguns sinais da ressaca, como sede, possivelmente náusea e dor de cabeça, e outros sintomas gerais também. Quando se ingere líquido, acaba repondo um pouco o processo de desidratação. Mas, algumas horas depois, os efeitos dessa desidratação começam a ser percebidos”, declarou o professor.

Além de beber água, Lorran também recomenda a ingestão de alimentos – durante e após o consumo de álcool – como fatores que podem minimizar os efeitos da ressaca. “A principal forma de reduzir os efeitos seria fazer a ingestão de bastante água. Antes de dormir, por exemplo. Em torno de dois copos e meio, ou de 300 a 400 ml de água. Mas existem também medicamentos que vão auxiliar no metabolismo hepático e vão ajudar também a minimizar o efeito. A ingestão de proteína de carne durante o consumo do álcool, e ingestão de carboidratos de açúcar posteriormente à ingestão do álcool, também podem auxiliar a reduzir os efeitos da ressaca”, disse.

Governo divulga aumento nas bolsas de pesquisa e iniciação científica

Os valores estavam congelados desde 2013 e o aumento nas bolsas de pesquisa e iniciação científica está previsto ser de R$ 2,38 bilhões anuais

Por: Natalia Lima Amaral

Mestrado GIT Mestrado GIT Mestrado GIT aumento nas bolsas de pesquisa

No dia 16 de fevereiro, o governo federal anunciou o aumento nas bolsas de pesquisa concedidas aos cursos de pós-graduação no Brasil. O último reajuste foi concedido em 2013, no qual os valores eram de R$ 1,5 mil para os estudantes de mestrado e, de R$ 2,2 mil para os estudantes de doutorado. Esses valores permaneceram até este ano, sendo reajustados em 40%, variando também entre os outros níveis de ensino, como para alunos de iniciação científica do ensino médio, da formação de professores da educação básica e da permanência para alunos em vulnerabilidade nas universidades.

Confira os novos valores reajustados das bolsas de pós-graduação Capes e CNPq:

O governo prevê que os investimentos custem R$ 2,38 bilhões anuais, com a verba sendo disponibilizada pelos ministérios da Educação e de Ciência e Tecnologia.

O que é a Capes?

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), é uma fundação criada em 1951, na qual o seu principal objetivo era o aperfeiçoamento dos profissionais e estudantes de nível superior. Atualmente, presente no Ministério da Educação (MEC), ela tem como missão a consolidação da pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) no país.

Algumas de suas principais atribuições estão relacionadas ao apoio de programas, atuando no desenvolvimento da pós-graduação envolvendo professores e pesquisadores com novas demandas. Além disso, há um comprometimento com o apoio à ações inovadores em busca do aperfeiçoamento da formação acadêmica dos estudantes brasileiros. Portanto, o aumento nas bolsas de pesquisa do país é significativamente importante para que esse objetivo seja alcançado.

Como funciona a seleção de bolsistas?

professor Haruf aumento nas bolsas de pesquisa
Professor e coordenador do Mestrado GIT, Haruf Salmen

O Mestrado em Gestão Integrada do Território (GIT) está com as suas inscrições abertas até o dia 1 de março e o aumento nas bolsas de pesquisa para a pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) beneficia o programa da UNIVALE. As bolsas são concedidas a partir de uma comissão, para avaliar quais alunos se encaixam no perfil necessário e quem pode oferecer o melhor resultado para o enriquecimento do programa. Há, também, uma legislação que regulamenta o processo.

Haruf Salmen Espindola, professor e coordenador do GIT, explica que nem todos os alunos que estão cursando o mestrado podem ter a bolsa para a pesquisa. Algum dos critérios indispensáveis é que o estudante não pode ter vínculo empregatício, nem ser dono ou sócio de uma empresa. “O principal objetivo é o mestrando poder se dedicar aos estudos, à produção da escrita da dissertação, ao desenvolvimento científico e à produção de publicações de maneira integral. Com isso, ele tem acesso a uma formação diferenciada e a bolsa visa garantir isso”.

Casos específicos

O professor conta que nem toda pessoa que está cursando o mestrado ou que vai ser selecionado pode ter a bolsa, mas há algumas situações específicas dentro da seleção de bolsistas. Segundo a Portaria Capes Nº 76/2010, servidores federais estáveis podem participar do processo, mas devem permanecer no serviço público pelo tempo do afastamento após a conclusão da pós-graduação. Além disso, há exceções onde a bolsa de pesquisa pode ser acumulativa. São casos específicos para aqueles que recebem remuneração bruta inferior ao valor da bolsa, decorrente de vínculo funcional com a rede pública ou com a área da saúde.

Bolsistas Capes selecionados para serem professores substitutos em instituições públicas de ensino superior, com autorização do orientador e da Comissão de Bolsas Capes/DS, também podem acumular o benefício, assim como os bolsistas da Universidade Aberta do Brasil (UAB), mas somente quando atuarem como tutores.

Novas oportunidades do Mestrado GIT da UNIVALE

Mestrado GIT Mestrado GIT aumento nas bolsas de pesquisa

Haruf Salmen Espindola, coordenador do GIT, explica que com o auxílio o aluno pode se dedicar de forma mais assídua, resultando na melhora da produção e das publicações acadêmicas. “Dessa forma, os programas de pós-graduação podem cumprir melhor o seu papel, que é a produção de conhecimento e ciência. Assinamos com a Capes um Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG), e a Capes nos concedeu duas bolsas integral de mestrado”.

Além disso, Haruf conta que outro benefício concedido ao GIT foram os recursos orçamentários para 2023/2024, destinados para o desenvolvimento do programa e para o aumento da produção acadêmica. Com isso, a expectativa é conseguir alcançar a nota 4 na avaliação da Capes. “A expectativa é que teremos bons resultados com os bolsistas e que eles poderão contribuir muito com o fortalecimento do programa, ajudando o GIT a cumprir com os compromissos assinados com a Capes para o desenvolvimento da pesquisa e da pós-graduação”, comenta.

Fevereiro Laranja promove conscientização sobre combate à leucemia e doação de medula

O mês está quase no fim, mas a campanha Fevereiro Laranja deixa um alerta para o todo o ano, sobre a conscientização a respeito da leucemia, tipo de câncer que tem a doação de medula óssea como uma das principais formas de tratamento. Em entrevista à Univale TV, o médico hematologista da Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia do Estado de Minas Gerais (Hemominas), André Barreto Amaral, explicou que a detecção precoce é fundamental para aumentar as chances de cura.

A leucemia provoca mutações nas células-tronco da medula óssea, levando a um crescimento desordenado dessas células no sangue. Entre os primeiros sinais da doença estão infecções, sangramentos e fraquezas. “E geralmente são sintomas de rápido aparecimento, então durante os dias da semana as coisas vão ficando muito doloridas. E geralmente o paciente procura atendimento médico”, comentou o hematologista, em entrevista à repórter Júlia Meneguelli. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima mais de 10 mil casos de leucemia diagnosticados no triênio 2020-2022.

Repórter Júlia Meneguelli, da Univale TV, entrevista o médico hematologista André Barreto sobre leucemia e doação de medula óssea, para a campanha do Fevereiro Laranja
Hematologista André Barreto conversa com a repórter Júlia Meneguelli sobre a campanha Fevereiro Laranja

Tratamento e cura da leucemia

O médico André Barreto Amaral afirma que não há forma de se prevenir da leucemia, uma doença que tem mais de 20 tipos, com vários graus de agressividade e que atinge uma a cada 200 mil pessoas. O tratamento inclui quimioterapia e transplante de medula óssea de um doador compatível.

“A maior chance de encontrar um doador é na mesma família. Aí a gente tem 25% de chances. Depois, isso cai bastante. Mas, quanto maior for o grupo de doadores, a chance aumenta. Aumentar o volume pode ajudar. Quanto mais gente doando, maiores as chances de um paciente de leucemia encontrar doador compatível. Hoje, a maior parte dos pacientes consegue encontrar um doador totalmente compatível, ou parcialmente compatível. Porque existem transplantes com pacientes parcialmente compatíveis”, afirmou o hematologista.

Interessados em doar medula óssea em Governador Valadares podem se cadastrar na Hemominas, que fica na Rua Barão do Rio Branco, número 707, no Centro. É preciso que o doador seja maior de 18 anos. Basta se cadastrar e doar uma pequena amostra de sangue, que terá o padrão de compatibilidade analisado pela Hemominas.

“Quando houver um paciente e for pesquisado o padrão de compatibilidade que precisa, e encontrando um doador, esse doador será chamado e aí vai ser feita a doação da medula. Existem leucemias de mau prognóstico e de bom prognóstico. E, quando eu falo em prognóstico, estou falando de agressividade. No bom prognóstico, a possibilidade da doença voltar após o transplante é muito pequena. E na leucemia mais agressiva, mesmo com o transplante há uma chance de cura. Mas, sem fazer o transplante, não há chance. Então o transplante é necessário, às vezes é a única saída para muitos pacientes”, reforçou André Barreto.

Veja a matéria da Univale TV sobre o fevereiro laranja:

Dia da Síndrome de Asperger: condição foi excluída de manuais e unificada ao Transtorno do Espectro do Autismo

A data de 18 de fevereiro é o Dia Internacional da Síndrome de Asperger, uma condição psicológica do espectro autista e percebida em pessoas sem atraso cognitivo ou de linguagem, mas com dificuldades na interação social e na comunicação não-verbal. A síndrome, no entanto, foi recentemente excluída de manuais de diagnósticos e unificada ao Transtorno do Espectro do Autismo (TEA).

Psiquiatra infantil e professor do curso de Medicina da Univale, André Martins avalia que “o Asperger é ainda muito conhecido e tem um valor histórico e cultural”, embora a condição tenha sido incorporada ao TEA. O médico afirma que os sintomas mais evidentes do transtorno são a rigidez comportamental e a inadequação social, mas esses sinais demoram a se apresentar durante o desenvolvimento da infância.

Foto psiquiatra e professor do curso de Medicina, André Martins, que nesta matéria fala sobre Síndrome de Asperger e Transtorno do Espectro do Autismo (TEA)
Professor André Martins

“O espectro autista é amplo. De 30% a 40% dos casos diagnosticados do espectro estão os autismos leves e o Asperger. No Asperger há um atraso sutil na comunicação social. As pessoas se comunicam de maneira diferente, usando palavras peculiares, apresentam uma dificuldade de interpretação de sinais sociais, têm interesses específicos. Não há atraso de QI [quociente de inteligência], normalmente é QI médio ou de altas habilidades, e não apresentam dificuldade na escola”, explicou o psiquiatra.

A mudança de classificação do diagnóstico não provocou mudanças no tratamento, salienta ainda André Martins. Profissionais de áreas como Psicologia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional estão entre os que acompanham pessoas com TEA.

“O tratamento continua sendo com as terapias comportamentais, para ajudar as crianças com diagnóstico com TEA a conviver melhor com as outras pessoas e a ter mais autonomia e maior qualidade de vida. Lembrando que o Asperger e qualquer outro nível do TEA não são uma doença, e sim uma condição. Então não há, portanto, uma cura. Mas existem tratamentos e acompanhamentos multiprofissionais, para garantir uma melhor funcionalidade e qualidade de vida desse indivíduo”, destacou o médico e professor.

Por que 18 de fevereiro é o Dia Internacional da Síndrome de Asperger

A data foi escolhida por ser o aniversário do pediatra austríaco Hans Asperger, que descreveu pela primeira vez a condição e seus principais sintomas. A síndrome recebeu o nome do pediatra após seu falecimento, em 1980. A nomenclatura também passou a ser controversa depois da descoberta que, após a anexação da Áustria pela Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial, Hans Asperger colaborou com programas nazistas de eutanásia em pessoas – incluindo crianças – consideradas geneticamente impuras.

Autismo: mãos adultas seguram mãos de criança, que por sua vez seguram um coração com estampa de quebra-cabeças colorido (símbolo do autismo)

Terremoto na Turquia reforça alerta por respeito a normas técnicas em construções

Coordenadores dos cursos de Engenharia Civil e de Arquitetura e Urbanismo falam sobre repercussão de desastres, como o terremoto que atingiu Turquia e Síria, em obras e edificações

O terremoto que atingiu a Turquia e a Síria no dia 6 deste mês deixou mais de 40 mil mortos nos dois países. Muitas das fatalidades aconteceram com vítimas soterradas nos cerca de 6,5 mil prédios que desabaram somente na Turquia. A destruição levantou questionamentos sobre se os impactos poderiam ter sido menores e, em resposta, o governo turco chegou a prender mais de 100 empreiteiros responsáveis por obras em alguns edifícios, alegando descumprimento de normas técnicas de segurança adotadas após terremotos ocorridos em 1999.

Foto da professora Ilara Rebeca Duran de Melo, que fala sobre repercussão de desastres, como o terremoto que atingiu Turquia e Síria, em obras e edificações
Professora Ilara

Para a coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Univale, professora Ilara Duran, a possibilidade de terremotos no país pode ter sido desconsiderada em edificações turcas. Ela, que também possui especialização em Construção Civil, lembrou das responsabilidades dos profissionais que planejam e executam obras.

“Existem normas de segurança e normas de desempenho das edificações. Em todos os projetos, que fazemos como arquitetos, assumimos a responsabilidade sobre eles. Por isso também que fazemos um documento de autoria, que se chama Registro de Responsabilidade Técnica (RRT), junto ao Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU). Isso implica em responsabilidade de projeto e escolha de materiais”, exemplificou.

Desastres também no Brasil, mesmo sem terremoto

Mesmo sem terremoto ser algo comum por aqui, no Brasil, alguns desastres também já provocaram discussões sobre normas técnicas. Em 28 de fevereiro de 1998, há quase 25 anos, o Edifício Palace II, no Rio de Janeiro, foi implodido após desabamentos de vigas de sustentação – 44 apartamentos desmoronaram, causando oito mortes. Mais recentemente, em janeiro de 2013, o incêndio na Boate Kiss, em Santa Maria-RS, deixou 242 mortos e levantou debates sobre prevenção ao pânico.

Foto do professor Rondinelly Geraldo Pereira, que fala sobre repercussão de desastres, como o terremoto que atingiu Turquia e Síria, em obras e edificações
Professor Rondinelly

O coordenador do curso de Engenharia Civil da Univale, professor Rondinelly Geraldo Pereira, acredita que o grande problema relacionado a incidentes e desastres no Brasil não é a falta de normas ou instruções técnicas.

“Considerando a localização geográfica do Brasil e o histórico de fenômenos naturais, temos normas que são eficientes para que nossas construções sejam resilientes. Porém, cada construção exige conhecimentos inter e multidisciplinares, e negligenciar alguns fatores pode levar a tragédias como as diversas que já aconteceram no país. Evitar essas tragédias é função da Engenharia e, por isso, tanto nas universidades quanto no conselho (CREA), são frequentemente discutidas estratégias para que o nome de nossos profissionais não seja atrelado a tão tristes fatos”, ponderou o professor. 

Rondinelly também avalia que as reflexões sobre as tragédias ocorridas no Brasil causaram mudanças. “O caso do Palace II levou muitas pessoas a repensarem práticas de uso de materiais, mas também ficou marcado por como fazer investigação sobre o que aconteceu, e diagnósticos precipitados. Esse caso do Palace II mesmo, mais que a questão legal de quem foi responsabilizado, ficou marcado pela pressão da mídia, para que se encontrassem culpados de maneira rápida. E isso trouxe consequências que dariam uma grande discussão. No caso da Boate Kiss é diferente, porque trouxe alteração de leis e muita mudança de comportamento em relação à prevenção e combate a incêndio e pânico. A lei tem até o apelido de lei da Boate Kiss, e com isso houve um maior rigor, ou cuidado, em relação a riscos de acidentes envolvendo incêndio e pânico”, analisou o coordenador.

Livro de professora da Univale conta a história do auge e decadência do Carnaval em Governador Valadares

Quem aguarda o feriado prolongado do Carnaval para viajar pode até achar estranho, mas Governador Valadares já teve uma das maiores e mais animadas folias de Minas Gerais. Essa história está registrada no livro “Lantejoulas ao vento”, escrito pela professora do curso de Jornalismo da Univale, Zana Ferreira, que resgata relatos de quem participou dos anos mais gloriosos do Carnaval valadarense.

Professora Zana Ferreira, do curso de Jornalismo, em 2018, no lançamento do livro "Lantejoulas ao vento"
Zana Ferreira, durante o lançamento do livro "Lantejoulas ao vento"

A obra começou a ser produzida em 2009, quando Zana ainda era estudante de Jornalismo na Universidade Federal de Viçosa. A primeira versão do livro foi apresentada como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Histórias de família sobre a grandeza dos antigos carnavais na cidade instigaram a curiosidade de Zana.

“Eu já tinha ouvido várias histórias, e o que me chocava era que contrastava muito as lembranças da minha mãe e da minha tia, de um Carnaval muito movimentado e muito animado, e o que eu vivi na minha adolescência, que era zero Carnaval. A cidade ficava absolutamente morta, totalmente parada no Carnaval. Agora, nesta última década, estão ressurgindo blocos de Carnaval na cidade. E hoje já há blocos em vários bairros. Mas na minha época de adolescente, isso não acontecia. Era zero Carnaval, e contrastava muito”, relembra a professora.

A pesquisa acadêmica que virou livro

Pesquisando em livros de história da cidade e acervo jornalístico ela conseguiu identificar personagens que de alguma forma vivenciaram as antigas festas em ruas, clubes e bailes, principalmente a partir da década de 1950, até a última edição, em 1988 – com expectativas pela volta da folia sendo registradas até 1994. Entre foliões, representantes do poder público e imprensa da época, 20 pessoas foram entrevistadas. O trabalho feito ao final da graduação ainda seria ampliado quando Zana fez mestrado em História Social pela Universidade Estadual de Montes Claros.

“Enquanto jornalista, levantei muitas informações. Muita coisa que está no livro pode ser inédita até para pessoas que vivenciaram aquele Carnaval. Porque às vezes a pessoa assistiu desfiles e não conhecia o processo de produção por trás. Ou participava de uma escola de samba e não sabia como eram os bastidores da outra. Consegui fazer um levantamento muito extenso, enquanto graduanda de Jornalismo, mas meu mestrado de História me deu um arcabouço teórico para conseguir analisar esse momento valadarense para fora de Valadares. Porque Valadares está inserida em um contexto histórico nacional, e o Carnaval é uma festa nacional”, analisa Zana.

Cerimônia de lançamento do livro "Lantejoulas ao vento", da professora Zana Ferreira, do curso de Jornalismo. Pai da escritora, o jornalista Tarciso Alves, discursa ao microfone, observado por Zana e autoridades presentes. Foto de 2018
Lançamento do livro "Lantejoulas ao vento"

O resultado final foi publicado em 2018 e hoje se encontra disponível na Biblioteca Municipal e na Biblioteca da Univale. “Meu processo de análise se tornou muito mais profundo e encorpado depois do mestrado. Tentei publicar o livro logo depois da graduação, e na época eu não tinha muitos recursos ou informações, e não consegui. Mas hoje fico feliz de não ter conseguido naquele momento, porque o processo do mestrado contribuiu decisivamente para esse produto final”, considera a professora. Interessados em adquirir um exemplar podem entrar em contato com a jornalista por meio do instagram @zanaferreirajornalista.

Veja mais fotos do Carnaval de Governador Valadares:

CEP Univale discute padronização na análise de ética em pesquisa

O Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Univale, composto por nove membros, se reuniu na segunda-feira (13) para uma capacitação, discutindo a harmonização a regras nacionais de análise e elaboração de pareceres em pesquisas que envolvam seres humanos. Único comitê de ética em Governador Valadares, o CEP da Univale é responsável por analisar projetos não apenas da própria instituição, mas de qualquer pesquisa na região que envolva participação humana.

Com a recente mudança na composição de membros do CEP, a coordenadora do comitê, professora Mônica Valadares Martins, avalia que a harmonização de protocolos de pesquisa – conforme regras da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) – é importante para que projetos sejam aprovados e conduzidos de uma forma que proteja os participantes das pesquisas.

“Neste semestre teremos a oportunidade de colocar em prática esses momentos de harmonização, dependendo da demanda do nosso público. Teremos um imenso prazer em receber nossos alunos de graduação, nossos professores, nossos pesquisadores do entorno do município. E também atendendo a demanda da pós-graduação. Nossa intenção é orientar os pesquisadores, dentro da legislação da Conep, para que eles tenham a oportunidade de ter seus projetos aprovados, seguindo eticamente as legislações que estão em vigor”, afirmou Mônica.

Representante da comunidade no CEP, a médica Katiuscia Cardoso Rodrigues destaca que esse debate permitirá um alinhamento entre os pareceres dos comitês de ética de todo o país. “A Conep desenvolveu um processo, que completa um ano agora em março, de harmonização dos pareceres. A ideia é que a gente trabalhe respeitando a individualidade e a formação de cada relator. Mas que, enquanto colegiado, esses pareceres sejam harmonizados. Ou seja, que o parecer feito em Valadares seja muito próximo de um parecer feito em outras cidades ou em outras instituições. Porque a gente está usando as mesmas regras. Não só a mesma legislação, mas a mesma interpretação”, acrescentou.

Caráter pedagógico do CEP

Também professora da Univale, Patrícia Falco Genovez participa do CEP como representante do Núcleo de Ciências e Tecnologia. Ela salienta que os pareceres do comitê de ética devem ser elaborados de forma impessoal, e com caráter pedagógico. A professora alerta que eventuais pareceres negativos, ou aprovados com ressalvas, não devem ser considerados punições aos pesquisadores.

“O CEP não tem uma postura punitiva, mas pedagógica, de alertar o pesquisador. Nosso compromisso é com uma pesquisa ética e com a proteção do indivíduo participante da pesquisa. Ter essa preocupação é importante até para o pesquisador, e temos todo o cuidado em verificar todo tipo de obstáculo ou ausência de informação que pode ser importante para o pesquisador”, observou Patrícia.

Veja também a matéria da Univale TV sobre a harmonização promovida pelo CEP:

Univale dá boas-vindas a estudantes para novo ano letivo

Segunda-feira foi de volta às aulas para calouros e veteranos dos quase 30 cursos de graduação da Univale

Foram praticamente dois meses de descanso, entre a segunda quinzena de dezembro de 2022 e a segunda quinzena de fevereiro de 2023, mas agora chegou a hora de voltar às aulas na Universidade Vale do Rio Doce (Univale). Nesta segunda-feira (13), calouros e veteranos dos quase 30 cursos de graduação começaram um novo ano letivo.

Nos dois campi, os estudantes foram recebidos para a volta às aulas com uma ação de acolhimento, com a distribuição de chup-chups de açaí. Para quem está chegando agora à Univale, a recepção também ajudou os calouros a se localizarem no campus, conforme explica a professora do curso de Psicologia e responsável pelo atendimento psicológico do Espaço de Atendimento Ao Aluno (Espaço A3), Eliza Braga.

“A intenção é fazer uma orientação para os estudantes do 1º período em relação aos espaços da Univale, sobretudo a sala de aula. É mais para os calouros, por mais que a gente esteja distribuindo um açaizinho para todos os nossos estudantes. Mas os estudantes do 1º período chegam sem conhecer o campus, e precisam se localizar. É para que o aluno não chegue perdido para o primeiro dia de aula, e se sinta acolhido desde o primeiro momento na instituição”, disse Eliza.

Para os veteranos, a volta às aulas é momento de reencontrar os amigos, ou mesmo fazer novas amizades. Após trancar o curso de Medicina Veterinária por um ano e meio, Jonas Maia Reis está de volta para o 4º período da graduação, e agora estudará com novos colegas.

“Fiz três períodos, tranquei e estou voltando agora. Eu tranquei o curso para trabalhar, e agora correu tudo bem e deu para voltar, estou voltando para a cidade para estudar. Eu sou de Sardoá, a uns 80 quilômetros daqui, e estava trabalhando com treinamento de cavalos. Voltei focado para terminar o curso”, declarou Jonas.

Hall do ED2, com uma tenda para recepcionar estudantes no primeiro dia de aulas de 2023. Ao fundo é possível ver uma faixa na qual se lê: "Seja bem-vindo à Univale".
Tenda de recepção a estudantes no hall do ED2

Novas oportunidades em 2023

Alunas do 3º período de Psicologia, Gabriela Barros e Synglyd Oliveira estão animadas com o novo ano letivo, porque em 2023 elas aguardam por oportunidades de estágio. “Aproveitei bem as férias, foi muito bom o descanso. Mas já estava na hora de voltar. E quanto mais cedo voltar, mais cedo acaba também [risos]. A expectativa é muito boa, porque neste ano começam os estágios, a partir do próximo semestre”, disse Gabriela. “Também aproveitei bastante as férias, mas chega a hora de voltar. A expectativa com o curso está bem alta, por causa dos estágios. Agora a gente vai ter a prática do que a gente viu na teoria, espero adquirir muitos conhecimentos”, acrescentou Synglyd. 

Também estudante do 3º período de Psicologia, Aline Batista chegou bem animada para o primeiro dia letivo, registrando o momento de volta às aulas com uma selfie de seu grupo de amigas. “Minha expectativa para o semestre é aprender mais e me aproximar mais da Psicologia, que é o curso que estou fazendo e estou bastante”, afirmou Aline.

Mesmo para quem já concluiu um curso superior e enfrenta o desafio de uma nova graduação, o período de volta às aulas é uma época de renovar o ânimo. É o que garante a médica veterinária e aluna do 2º período da Medicina, Lívia Andrade. “Como estou no início do curso, deu para descansar. E é a minha segunda graduação, então é um pouco diferente, porque continuei trabalhando. Mas o sentimento foi o de ter aproveitado para descansar a cabeça dos estudos e agora retomar, com gás renovado”, assegurou Lívia. 

Veja o vídeo da Univale TV sobre a volta às aulas em 2023:

Volta às aulas no campus II da Univale

Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal retoma atendimentos

O Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF) da Univale oferece serviços para pessoas de baixa renda continuam gratuitos, e acontecem por meio dos alunos e professores do curso de Ciências Contábeis

As atividades prestadas gratuitamente para a comunidade por meio da Universidade Vale do Rio Doce (Univale) estão retornando gradativamente após o período de férias. Um dos serviços que já deu início aos atendimentos é o Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF). Os serviços funcionam de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 13h às 17h, na Escola Técnica da Univale (Eteit), que fica na rua Afonso Bretas Sobrinho, 252, no Vila Bretas.

Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal passa a funcionar em novo endereço

Após a conquista do NAF ao atingir o 4º lugar no ranking brasileiro de números de atendimentos à comunidade, Katarina Pimenta, coordenadora do Núcleo, comenta que é essencial estar sempre perto e presente na assistência aos beneficiários desse serviço. Para ela, o alcance dessa posição nacional demonstra que o Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal da Univale consegue, cada vez mais, beneficiar novas pessoas que procuram pelos serviços ofertados. "Nós estamos oferecendo um atendimento de qualidade. Nosso objetivo é que mais pessoas se tornem beneficiárias dos nossos serviços, consolidando assim a responsabilidade social da universidade”, comenta.

Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal realiza simulação de aposentadoria com associados da Ascanavi
NAF itinerante realiza simulação de aposentadoria com associados da Ascanavi em outubro de 2022.

Acompanhe a lista com todos os serviços prestados pelo NAF Univale:

No caso dos serviços do Imposto de Renda, podem ter acesso os contribuintes que recebem até 34 mil por ano. Os interessados em solicitar atendimento ao Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF) podem optar pelo modo remoto ou presencial. Para os serviços online, basta entrar em contato pelo WhatsApp (33) 99810-9930 ou ligar para o (33) 3279-5285.

Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal da Univale (NAF) integra a Rede de Atendimento do Sebrae Minas
Equipe do NAF no 3º Encontro Estadual da Rede de Atendimento Aqui Tem Sebrae

Sobre o NAF

O Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF) é referência nacional e internacional. Além do reconhecimento e parceria da Receita Federal e Sebrae MG, o serviço já conquistou um título na América latina. Para se ter ideia de como o NAF colabora com a comunidade, só no ano passado, mais de 10 mil atendimentos foram realizados pelo Núcleo. A unidade da Univale foi a 4º do Brasil a prestar mais serviços em 2022.

No mesmo ano, o Núcleo firmou uma parceria de extrema importância entre a Univale e o Sebrae Minas, durante o 3º Encontro Estadual da Rede de Atendimento Aqui Tem Sebrae. O evento aconteceu no dia 07/12 (quarta-feira), no Minascentro, em Belo Horizonte, e a iniciativa, em conjunto com entidades parceiras, promoveu atividades que envolvem o atendimento aos microempreendedores individuais (MEI).

Durante o Encontro o professor e coordenador do curso de Ciências Contábeis, Sérgio Reis, conta que a parceria é de extrema importância para ambas as instituições. “A parceria entre o Sebrae e a Univale veio em um momento ímpar. Acredito que nós temos o conhecimento necessário para apoiar e ajudar o Sebrae na busca pela excelência nos atendimentos e nos resultados para o pequeno e microempresário”, ressalta.

Leia mais sobre o curso de Ciências Contábeis e o Núcleo de Atendimento Fiscal

Saiba como funciona a Rede de Atendimento do Sebrae clicando aqui.

Dia Internacional da Internet Segura: pesquisas mostram que o Brasil é um dos países campeões em crimes cibernéticos

Cuidados e práticas simples, para promover o uso da internet segura, podem evitar prejuízos financeiros e traumas psicológicos

No Dia Internacional da Internet Segura, entenda como a praticidade das ferramentas online e os perigos da internet estão a um clique de diferença. Os dados apresentados pela consultoria alemã Roland Berger, que realizou uma pesquisa global e classificou o Brasil como o 5° país com maior número de crimes cibernéticos, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido e África do Sul.

Para se compreender a dimensão dos cibercrimes, o site Infomoney aponta que em 2021, os prejuízos dessas práticas em todo mundo chegaram à marca de US $6 trilhões, o que significa o triplo do valor do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Diante de números tão expressivos, o Dia Internacional da Internet Segura (07/02) se mostra importante.

Entrevista com Felipe Lourenço sobre Internet Segura
Felipe Lourenço, analista de segurança e rede da Univale

Para o analista de segurança e rede da Univale, Felipe Lourenço, “com o aumento da necessidade, praticidade da internet e o seu acesso a cada dia sendo mais precoce, hoje temos até mesmo muitas crianças acessando diariamente a internet. Por isso, precisa-se de conscientização quanto ao uso e aos devidos cuidados, pois a internet está se tornando um local cada vez mais perigoso, especialmente após a pandemia do coronavírus. A quantidade de armadilhas digitais, golpes cibernéticos, riscos à privacidade e fraudes financeiras é cada vez maior. Também sofremos constantemente com a disseminação de notícias falsas e desinformação. Isso tudo acaba causando um transtorno enorme na sociedade, podendo até mesmo algumas consequências serem irreversíveis."

Pauta internet segura
Imagem: Unsplash

A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) determina que as empresas públcias e privadas devem informar aos seus clientes e consumidores os tipos de dados que são coletados no preenchimento de formulários e dados para cadastro. Essa boa prática, em prol da internet segura para os usuários, garante que os pais e mães de crianças e adolescentes fiquem por dentro da forma de utilização dessas informações e dos procedimentos que envolvidos no processo, tendo ciência de que as atividades online devem solicitar apenas o estritamente necessário.

O especialista alerta ainda para “ter a devida atenção em quaisquer promessas que nos chegam nos e-mails, redes sociais e sites suspeitos ou propagandas que são reportadas em sites até já conhecidos. Essas promessas geralmente chegam como ganhos de dinheiro de forma facilitada, participação em sorteios, links para pagamentos, boletos falsos, links de acesso a curiosidades sobre assuntos polêmicos da sociedade e entre várias outras formas que fazem com que o usuário aja por impulso e acesse determinado link fazendo com que abra uma brecha para que o ataque se concretize.

Sobre o uso da internet segura:

internet segura e hábitos adequados
Imagem: Unsplash

Cerca de 5,3 bilhões de pessoas em todo mundo têm acesso à internet, segundo as Nações Unidas. Desse número, 138 milhões são brasileiros conectados diariamente, de acordo com a pesquisa do Cetic.br (Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação).

Outros dados: 93% dos participantes da pesquisa disseram que usam a web para enviar mensagens, 82% para chamadas de vídeo, 81% para acessar redes sociais, 73% para assistir a vídeos e ouvir músicas, 54% para ler jornais, revistas ou notícias, 50% para acompanhar transmissões ao vivo e 50% para buscar informações sobre saúde.

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Inscrições para o mestrado da Univale vão até o dia 8

De um total de 20 vagas em Gestão Integrada do Território, quatro poderão ser preenchidas com bolsas integrais

Atualização: inscrições prorrogadas até o dia 01/03.

As inscrições para mestrado em Gestão Integrada do Território (GIT) na Univale permanecem abertas até o dia 8 de fevereiro, no endereço eletrônico da instituição: https://www.univale.br/mestrado. Das 20 vagas disponibilizadas, quatro poderão ser preenchidas com bolsas integrais: uma para o candidato aprovado com a melhor classificação do processo seletivo e as demais como política de ações afirmativas, beneficiando um candidato indígena, um candidato quilombola e um candidato pertencente a comunidade tradicional de áreas atingidas pelo desastre da Samarco.

Por ser um mestrado interdisciplinar, o curso é aberto a pessoas com curso superior em qualquer área de formação que tenham interesse em atuar em áreas como docência no ensino superior, trabalho na iniciativa privada, serviço público ou atuação de assessoria e consultoria no terceiro setor. Conforme o professor do GIT, Bruno Capilé, o diferencial dessa modalidade de pós-graduação stricto sensu é a possibilidade de desenvolvimento de pesquisa.

Bruno Rangel Capilé de Souza
Professor Bruno Capilé

“É um mestrado interdisciplinar para qualquer área de atuação que está em um território com pessoas, com a ação do estado, leis, normas e questões culturais. O que associa isso à área de formação dos possíveis interessados é a própria pesquisa. É um convite não só a ganhar conhecimento, mas é um convite para produzir conhecimento, contribuindo com a comunidade científica, com profissionais capacitados a orientar”, afirmou Bruno Capilé.

Outras bolsas e cronograma do mestrado

Além das bolsas integrais, há possibilidades de matrícula com outros percentuais de desconto que variam de 10% a 50%, segundo as regras do edital, disponível em https://tinyurl.com/git2023. A primeira etapa do processo seletivo será no sábado, dia 11 (podendo ser aplicada na segunda-feira, 13, para candidatos impedidos de realizar a prova na data original por razões de denominação religiosa). A relação dos aprovados será divulgada no dia 16 e a primeira reunião com os alunos matriculados será em 9 de março. Outras datas e informações também estão disponíveis no edital.

Equipes de comunicação participam de treinamento

Planejamento estratégico da Univale para os próximos anos, cooperação e investimentos para o ano de 2023 foram algumas das principais pautas do encontro

As equipes de comunicação da Universidade Vale do Rio Doce (Univale) participaram de um treinamento na última quinta-feira, 26/01, no campus II, para apresentação do Planejamento Estratégico da Fundação Percival Farquhar e suas mantidas para os anos de 2023 a 2027. O objetivo foi mostrar temas como missão, visão, valores e negócio, além de um plano de melhorias na infraestrutura e na tecnologia da Universidade.

A Assessoria de Comunicação Organizacional (Ascorg) e a Univale TV foram os convidados para os treinamentos e alinhamentos entre os dois setores, fazendo um balanço das ações positivas. O momento foi também de observar quais pontos a Univale precisa dedicar mais trabalho para seguir avançando em 2023. 

Uma das palestrantes do encontro foi a diretora-executiva da Fundação Percival Farquhar, Aniela Barbalho, que fez um detalhamento sobre o Planejamento Estratégico e explicou sobre os atuais empenhos da instituição. “O trabalho constante para a melhoria dos ambientes acadêmicos e administrativos da Univale é uma das nossas prioridades, já podemos ver essas mudanças acontecendo na recuperação de laboratórios além de todas as salas de aulas com kits multimídias e muitas outras modernidades estão acontecendo pela universidade" comentou. 

Além da diretora-executiva, também palestraram para as equipes os gestores Rony Maciel, do Setor de Bolsas e Financiamentos, Renant Lemos, do Departamento de Contabilidade, Célio Pinheiro, responsável pelo Departamento de Compras, Célio Menezes, do Setor de Controladoria, e o Rômulo Mafra, presidente da Comissão Própria de Avaliação (CPA). Todo o encontro foi programado pela diretora da Univale TV, Denise Rodrigues. 

equipes de comunicação participam de treinamento

Treinamento é fundamental para manter alinhamento entre equipes de comunicação

Para Priscilla Mara, gestora da Ascorg, iniciativas assim são importantes “para garantir a plena participação das equipes, nas atividades cotidianas, mas principalmente nos objetivos maiores e a longo prazo da Universidade, além de permitir melhor propriedade para elaborar e executar estratégias comunicacionais internas e externas”.

A também jornalista e colaboradora do setor, Quézia Prado, compartilha do mesmo sentimento inclusivo, integrador e propositivo dos encontros e capacitações. “É bom lembrar os times o quão importante cada papel e função é para que um objetivo maior seja conquistado, e compreender parâmetros que vão além da visão jornalística ou comunicacional possibilita mais facilidade e assertividade nas mensagens transmitidas. Seja por mídias sociais, televisão, rádio, e/ou quais meios de comunicação”, ressalta.