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Fotógrafo publicitário da Univale, Osias Júnior, em ação com sua máquina fotográfica

Dia do Fotógrafo homenageia profissionais que registram o mundo através das lentes

08 janeiro, 2024

O Dia do Fotógrafo é celebrado nacionalmente em 8 de janeiro, pois foi o dia em que, no ano de 1840, a primeira máquina fotográfica do Brasil chegou ao país. O equipamento, chamado de daguerreótipo, por ter sido inventado pelo pintor francês Louis Jacques Mandé Daguerre, foi usado pelo imperador Dom Pedro II – considerado o primeiro fotógrafo brasileiro. Quase dois séculos depois, a data ainda homenageia os profissionais responsáveis por registrar o mundo, de diversas formas e ângulos, através das lentes.

Fotógrafo publicitário da Univale, Osias Júnior, em ação com sua máquina fotográfica
Fotógrafo Osias de Oliveira Júnior

Do daguerreotipo até as máquinas fotográficas digitais, os equipamentos passaram por diversas evoluções. Mas, se cada fotografia conta uma história, isso se deve ao olho humano e à sensibilidade de quem opera a máquina. No caso do fotógrafo publicitário da UNIVALE, Osias de Oliveira Júnior, o interesse pelo registro de imagens surgiu na vida familiar.

“A fotografia sempre esteve presente em meu contexto familiar, desde a infância, nos álbuns de família. Muitas fotos eram em preto e branco, era o tempo da fotografia analógica e do monóculo também. Já adulto, depois de casado, fiz fotografias com as primeiras câmeras digitais, de quatro megapixels. Eram momentos de família, como registros dos meus filhos e da gravidez da minha esposa”, revela.

Na vida adulta, o retorno à fotografia aconteceu quando já trabalhava na universidade – em um primeiro momento, como colaborador da Biblioteca Central da instituição. O equipamento havia mudado, e o primeiro objeto de interesse foi a biodiversidade no campus II, às margens do Rio Doce e com o Pico da Ibituruna compondo o cenário. “Fiquei um bom tempo sem fotografar e retomei em 2019, já na UNIVALE. Com telefone celular mesmo, fazendo registros de insetos, flores e paisagens no campus II. Depois adquiri uma câmera superzoom e passei a me empenhar mais na fotografia de biodiversidade, fazendo também paisagens e observações de espécies no campus”, relatou Osias.

Fotógrafo publicitário da Univale, Osias Júnior, em ação com sua máquina fotográfica
Osias Júnior é reconhecido por seu trabalho como fotógrafo publicitário e por seus registros de biodiversidade no campus II da UNIVALE

O fotógrafo e os diferentes tipos de fotografia 

Reconhecido dentro da universidade por seus registros de fauna e flora, e também por retratos e documentação de estruturas arquitetônicas no campus, Osias Júnior foi chamado para compor o time do Departamento de Comunicação da UNIVALE, passando a ser responsável por pela cobertura fotográfica de eventos, obras e da equipe de colaboradores da universidade. Habituado a fotografar uma vasta diversidade de objetos, ele comentou as diferenças entre os vários tipos de imagens produzidas.

  • Fotografia publicitária
    “No contexto da fotografia publicitária, o nicho em que atuo profissionalmente na UNIVALE, é uma fotografia que requer uma alta qualidade de imagem. A gente trabalha para que a imagem venda um produto, ou serviço. Então é algo comercial, produzido para um público-alvo, e precisa ser agradável de se ver, porque as pessoas querem uma boa imagem daquele serviço ou produto”.
  • Fotografia jornalística
    “A fotografia jornalística mostra uma visão real dos acontecimentos, desde que eles sejam de interesse para um determinado meio jornalístico. É uma imagem que passa uma informação. Acho maravilhoso, por exemplo, um desfile de 7 de Setembro, que pode ser documentado. Ou a inauguração de alguma obra ou órgão público, ou eventos esportivos, como uma corrida rústica. Particularmente, gosto muito de usar preto e branco com a pegada jornalística. Mas isso não é uma regra, é um gosto pessoal meu. É sensacional, porque as coisas estão acontecendo ali, bem na frente do fotógrafo. E cabe a mim, à minha visão, documentar a emoção das pessoas envolvidas”.
  • Fotografia de biodiversidade
    “A fotografia de biodiversidade captura a beleza que está presente. Eu registro o que a natureza está me entregando naquele momento. A visão que eu tenho, a forma de fazer o enquadramento e a configuração da câmara são para registrar o mais parecido com o que os meus olhos estão vendo nesse contexto. A foto registra a beleza e também documenta as mudanças que ocorrem em todo o tempo na natureza. Mudanças de estações climáticas e também das ações humanas, como uma queimada. Mas também as ações humanas construtivas, quando árvores são plantadas ou animais são soltos na natureza. A biodiversidade revela toda essa beleza para as pessoas, através da fotografia, e também traz uma consciência de preservação ambiental para quem aprecia essa fotografia”.

O estudo da fotografia na UNIVALE

Na vida acadêmica, os diferentes tipos de fotografia também são objeto de estudo na UNIVALE. Coordenador dos cursos de Jornalismo e de Publicidade e Propaganda na instituição, o professor Bob Villela também aponta diferenças entre essas possíveis áreas de atuação de um fotógrafo. Bob considera que a fotografia, desde seu surgimento, é um elemento essencial do exercício de se comunicar, e em muitas ocasiões assumiu destaque e protagonismo em notícias, acontecimentos históricos, e no registro de personalidades marcantes.

“No jornalismo a fotografia tem um caráter mais denotativo, no sentido de ser um registro fiel àquilo que está acontecendo. A foto deve ser muito clara em relação ao tema e buscar o máximo possível de objetividade. As fotografias para publicidade e para cinema têm uma característica que as une, e que é essencial, a de normalmente serem produzidas. Não é sempre, mas essas fotografias passam por uma produção que envolve muitos detalhes. E quanto maior for o orçamento – tanto para a publicidade quanto para o cinema, quanto maior for o cliente ou o projeto cinematográfico –, mais produzida a fotografia será. Então vai haver uma riqueza de detalhes, toda montada de maneira a passar a mensagem que o diretor ou o departamento criativo pretendem passar. Não significa que isso vai funcionar, o público vai reagir de maneiras distintas. Mas normalmente dá certo”, comparou o professor.

No Dia do Fotógrafo, Bob Villela destaca um nome reconhecido internacionalmente que é oriundo do Vale do Rio Doce: Sebastião Salgado, nascido em Aimorés, onde, com a esposa Lélia Wanick Salgado, mantém o Instituto Terra, organização não-governamental responsável por programas e ações de conservação, recuperação, gestão e educação ambiental.

“Acho que é obrigatório, por questões geográficas e bairristas, a gente falar do Sebastião Salgado, que é mineiro de Aimorés, da nossa região, e que faz um trabalho maravilhoso de fotografia. Que não é reconhecido apenas por nós, mas pelo mundo inteiro. É um fotógrafo único no planeta, muito engajado, um homem de seu tempo. Não tem como não recomendar os trabalhos dele, que são simplesmente maravilhosos”, ressaltou Bob Villela. 

Sebastião Salgado e Lélia Salgado, em meio à Mata Atlântica no Instituto Terra, em Aimorés
Fotógrafo Sebastião Salgado e a esposa Lélia Salgado, em meio à Mata Atlântica no Instituto Terra, em Aimorés
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