7º Prêmio Inovação celebra projetos da Univale com impacto na comunidade

Professores e pessoal técnico administrativo da Univale se reuniram na noite de terça-feira (31) na entrega do 7º Prêmio Inovação, para celebrar os projetos desenvolvidos nos cursos e setores da universidade que causaram impacto positivo na comunidade e na sala de aula. Foram cerca de 30 projetos agraciados em uma noite em que a instituição também recepcionou o corpo docente para o início das atividades acadêmicas de 2023.

“É motivo de alegria receber vocês, docentes das graduações, pós-graduações, do nosso mestrado, toda a equipe da Eteit, todo nosso pessoal técnico administrativo, todos juntos para estrear o calendário acadêmico do ano de 2023. Sejam muito bem-vindos novamente a esta casa da ciência, que tanto lhes considera, para mais um ciclo da história da Univale. Uma história de crescimento e de expansão, que é fruto da dedicação e da competência de cada um que está junto conosco na linha de frente da transformação de vidas por meio da educação”, afirmou a reitora da Univale, professora Lissandra Lopes Coelho Rocha.

Na avaliação da reitora, os projetos agraciados com o Prêmio Inovação têm revolucionado a Univale e feito a diferença dentro da instituição e também na comunidade. “Os projetos vencedores, desenvolvidos pelos docentes e pelo pessoal técnico administrativo ao longo de 2022, apresentaram ações inovadoras de alta qualidade e se sobressaíram nos campos de ensino, pesquisa e extensão. Reconhecemos neste dia o talento, a iniciativa, a criatividade e a dedicação de todos que se empenham em dar o melhor de si”, acrescentou a professora Lissandra.

Alguns dos vencedores do Prêmio Inovação

Professora do curso de Fisioterapia, Geane Alves é coordenadora de um dos projetos vencedores do Prêmio Inovação: o Univale na Praça, que envolve oito cursos em ações de saúde e prevenção de quedas dos idosos que fazem atividades físicas na Praça de Esportes. Outros projetos de atenção a pessoas com mais de 60 anos também foram premiados, fato que Geane comemora.

“Sem dúvida, os projetos que a Univale desenvolve com a população idosa têm um impacto significativo diante das necessidades desse público, que é tão crescente. Não só o Univale na Praça, mas todos os outros projetos que foram reconhecidos e que envolvem a geração 60+, que é o termo que a gente tem usado recentemente, são de grande relevância, pelo impacto de acolher as necessidades dessa população dentro do município de Governador Valadares”, destacou a professora.

A inclusão, tema tão debatido dentro da Univale, também foi premiada. O Espaço de Apoio ao Aluno (Espaço A3) e o Centro de Empregabilidade e Oportunidades (CEO) foram contemplados pelo projeto de inclusão de egressos com deficiência no mercado de trabalho.

“Esse projeto que foi premiado é uma inovação, porque a Univale já tem uma tradição na inclusão do aluno. O aluno que tem alguma necessidade educacional especial, quando chega para a gente, já é incluído em todos os processos. Agora a gente avança nisso, fazendo o acompanhamento do egresso com deficiência, para que ele possa também ser incluído no mercado de trabalho. A premiação vem reconhecer esse avanço das ações do setor”, ressaltou o coordenador do Espaço A3, professor Edmarcius Carvalho.

A noite também teve uma intervenção artística do grupo Dramaniacs, interagindo de forma descontraída com o corpo docente. Ao final do Prêmio Inovação foi servido um coquetel baseado na culinária árabe.

Veja mais fotos do Prêmio Inovação:

Janeiro Branco: ação chama atenção para cuidados com a saúde mental no trabalho

Departamento de Desenvolvimento Humano realizou atividades de conscientização com colaboradores dos campi I e II

Sempre pensando na qualidade de vida dos colaboradores, a Univale está realizando, por meio do Departamento de Desenvolvimento Humano da Fundação Percival Farquhar (FPF), uma ação interna de conscientização sobre o Janeiro Branco. As atividades acontecem em todos os setores dos dois campi da universidade, com objetivo de conscientizar os colaboradores sobre a importância deste mês que traz como tema os cuidados com a saúde mental. 

A ação consiste em orientações e práticas de autocuidado, com intuito de manter a qualidade de vida dentro e fora do ambiente de trabalho. As atividades são desenvolvidas  pelos colaboradores juntamente com a equipe do Departamento de Desenvolvimento Humano, que aborda o tema por meio de atividades interativas, dinâmicas, ginástica laboral, e momentos de reflexão. Além do cuidado com a saúde, a equipe abordou assuntos ligados à autoconsciência, automotivação, empatia e inteligência emocional. Também foram entregues aos colaboradores panfletos com orientações para desenvolver as competências citadas e um mapa de autocuidado diário.

Sabrina Hermes, psicóloga organizacional do DDH, ressalta que “é importante que todos tenham o olhar diferenciado com a saúde mental, pois precisamos estar bem para ajudar o próximo, ou seja, a saúde mental está relacionada à forma como aceitamos nossas emoções, ideias, definindo o nosso bem-estar social, emocional e psicológico. A ação prática está sendo feita no formato setorial para que assim consigamos desenvolver as atividades com todos os colaboradores, reforçando a campanha que tem como intuito oferecer possibilidades para diminuir o impacto negativo de transtornos mentais”. 

ação DDH Janeiro Branco

Para a enfermeira Camila Castro, do Setor de Biossegurança da Univale, que também faz parte do DDH e tem acompanhado as atividades, o principal objetivo dessa ação é mostrar para os funcionários a importância do autocuidado. “Sabemos o quanto a vida é corrida e às vezes não sobra tempo para cuidar do nosso psicológico, então estamos fazendo essa ação para enfatizar sobre esses cuidados”, comenta.

O Departamento de Desenvolvimento Humano da FPF é responsável por acolher e auxiliar colaboradores da Univale, Eteit e Univale TV em demandas pontuais de saúde mental, além de realizar encaminhamentos para psicoterapia e pesquisas internas. Ele também atua na manutenção do clima e da cultura organizacional, agindo preventivamente e corretivamente em relação a indicadores como rotatividade e absenteísmo. Além disso, o DDH realiza os processos de seleção e acolhimento de novos colaboradores, coordena capacitações internas e é integrado pelo Setor de Biossegurança. 

Sobre o Janeiro Branco

A campanha do Janeiro Branco surgiu no Brasil em 2014 e convida as pessoas a refletirem sobre a saúde mental. O objetivo é colocar esse tema em evidência para conscientizar sobre o cuidado emocional, já que as doenças psicológicas afetam grande parte da população gerando impactos inclusive na saúde física. A ação na Univale teve início na última quarta-feira 18/01 e deve seguir até a primeira semana do mês de fevereiro.

Cuidado com a sustentabilidade marca Dia do Engenheiro Ambiental

Em 31 de janeiro de 1997 ocorreu a formatura da primeira turma de Engenharia Ambiental do Brasil, na Universidade Federal de Tocantins. Desde então, a data marca o cuidado com a sustentabilidade na fiscalização de recursos ambientais, no controle de resíduos no meio ambiente, e no desenvolvimento de técnicas de preservação.

Na Universidade Vale do Rio Doce (Univale), os engenheiros ambientais se formam com habilitação também em Engenharia Civil. O coordenador do curso de Engenharia Civil e Ambiental da Univale, professor Hernani Santana, destaca que a instituição é a única no Brasil a oferecer essa dupla habilitação, com boa aceitação no mercado de trabalho.

“O engenheiro ambiental é o profissional responsável por pensar em técnicas e alternativas focadas em proteger o meio ambiente, ao mesmo tempo em que resolve problemas humanos. Por isso, a atuação é muito ampla e integra diferentes setores”, comentou o professor Hernani.

Conforme o coordenador do curso, os impactos ambientais causados pelas construções e pela criação de novas tecnologias estão entre as preocupações mais recorrentes de um engenheiro ambiental. “Esse assunto vem ganhando cada vez mais atenção tanto de governos quanto da sociedade. É impossível falar sobre avanços sem falar nas questões ambientais, o que implica diretamente na Engenharia Ambiental, que existe para entender, com profundidade, os efeitos das nossas ações no planeta. E o principal foco é estudar o meio ambiente de maneira integrada à sociedade, encontrando alternativas saudáveis e com menos impactos”, destacou Hernani.

engenheiro ambiental em campo, em dupla

O engenheiro ambiental na sociedade

Formado em Engenharia Civil e Ambiental na Univale em 2018, Antonio Carlos Martins Júnior continuou na vida acadêmica e fez mestrado em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Com experiência em saneamento e tratamento de esgoto municipal e industrial, atualmente ele é assistente de pesquisa e doutorando em Engenharia Ambiental na Marquette University, em Milwaukee, nos Estados Unidos.

Antonio elenca diversas possibilidades de atuação de um engenheiro ambiental na sociedade, entre elas: recuperação ambiental de áreas degradadas; recursos hídricos; saneamento, tratamento de água, esgoto, resíduos sólidos e drenagem urbana; e manejos de resíduos perigosos e industriais.

“Os desafios não param. São desafios que te estimulam, e ao mesmo tempo te deixam muito preocupado. Mas é um indicativo de que há muito trabalho para ser feito. Existem áreas do saneamento, que é o foco do meu doutorado, em que a gente tenta tornar mais sustentáveis as estações de tratamento. Por muito tempo o esgoto foi visto como algo que a pessoa dá descarga no banheiro e não quer mais ver aquilo, mas do esgoto se tira energia, nutrientes para serem utilizados na agricultura, e até a reutilização da própria água, se feito o devido tratamento”, disse Antônio.

Para ele, a pós-graduação é um diferencial não apenas para quem deseja seguir carreira acadêmica, mas também para a atuação do engenheiro ambiental no mercado de trabalho. “O mestrado é muito bom, principalmente quando se sai da graduação e está no ritmo. Ajuda a desenvolver habilidades e a experiência em pesquisa ajuda no mercado de trabalho. E doutorado não é só pra quem quer ser professor, também tem bastante espaço na indústria”, avaliou.

Também engenheiro ambiental e civil egresso da Univale, Mattheus Ribeiro concluiu o curso em 2016 e hoje tem uma empresa em Conselheiro Pena que presta consultoria, principalmente a produtores rurais, a quem auxilia na obtenção de laudos, licenciamentos e regularização de atividades. “Nossa região é muito rica em mineração, então essa parte de licenciamento ambiental para pequenos e médios empreendimentos é também uma área muito boa. Não é uma área que eu explore tanto, mas é bem aquecida também”, observou.

engenheiro ambiental em campo, em dupla

Governador Valadares 85 anos: Univale é parte desta história

Governador Valadares comemora nesta segunda-feira (30) os 85 anos de emancipação política. Hoje o município se orgulha em ser um polo de educação, e a Univale ajudou a construir essa reputação, desde os tempos do antigo Minas Instituto de Tecnologia (MIT), instituição pioneira de ensino superior valadarense, fundada em 1967 e embrião da atual universidade.

Em 55 anos da Fundação Percival Farquhar (FPF), mantenedora das faculdades que se uniram para criar a Univale, a transformação de vidas por meio da educação trouxe grandes frutos para Governador Valadares. Além de formar profissionais competentes, éticos e comprometidos com o desenvolvimento humano e regional, a instituição é a terceira maior empregadora do município, e possui egressos atuando nas mais diversas áreas.

campus II da Univale, em Governador Valadares

Compromisso com o desenvolvimento de Governador Valadares

Entre as pessoas formadas pela instituição está o engenheiro mecânico André Merlo, atual prefeito de Valadares, que fala da importância da Univale para o município. “É com muito orgulho que falo da nossa Univale, o antigo MIT, onde estudei de 1984 a 1988, e logo depois foi criada a Univale em 1992. São 55 anos da FPF e há 30 anos veio a Univale. Eu sou testemunha da participação da FPF e da Univale no desenvolvimento de Governador Valadares. Aos 85 anos, Valadares tem muito o que agradecer a essa instituição de ensino, por tudo que fez pelo município. Como egresso, tenho muito orgulho de fazer parte da história da Univale e da cidade onde nasci e acabei me tornando prefeito, lutando ao lado da Univale para termos um município desenvolvido”, afirmou o prefeito. 

A presidente do Rotary Club, Rosemary Mafra, foi professora da Escola Técnica da Univale (Eteit) e do curso de Direito. Em entrevista ao programa Memórias, da Univale TV, ela lembra que muitos dos idealizadores da FPF eram membros do Rotary, como Hermínio Gomes, Armando Vieira, Castor Amaral e Antônio Rodrigues Coelho.

“Esses empresários e profissionais liberais idealizaram esse projeto de ter aqui em Governador Valadares uma indústria do saber, pensando no futuro para que pudéssemos desenvolver Valadares. A gente vê o esforço comum de grandes líderes para o benefício da comunidade, e a Fundação Percival Farquhar e a Univale se confundem com a história do Rotary exatamente por isso”, disse Rosemary.

Rosemary Mafra, no Memórias

Também em depoimento ao Memórias, o ex-presidente da FPF, Talmir Canuto, destaca que a FPF e o MIT foram idealizados para implantar um complexo educacional de ensino, pesquisa e tecnologia em Governador Valadares, pensando em deixar um legado para o desenvolvimento da região. 

“Governador Valadares, naquela época, se não me engano tinha pouco mais de 160 mil habitantes. E tinha uma população estudantil, que nós levantamos estar apta para fazer o vestibular do Instituto de Tecnologia, de somente uns 300 alunos. Eu estava na reunião da primeira assembleia e da eleição da primeira diretoria da Fundação Percival Farquhar. E o principal desafio era que Valadares não tinha nada de ensino superior, então nós tivemos que começar do zero”, lembra Talmir.

Talmir Canuto, no Memórias

Dia da Proteção de Dados Pessoais: LGPD assegurou o direito à privacidade

A LGPD também garante aos cidadãos o direito de acesso, retificação, exclusão e portabilidade dos seus dados pessoais

Em 28 de janeiro celebra-se o Dia Internacional da Proteção de Dados Pessoais, uma data criada para conscientizar a sociedade sobre a importância da proteção de dados pessoais e a privacidade online. No Brasil, a segurança de informações passou a ser assegurada juridicamente com a implementação da Lei nº 13.709/2018, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Em vigor desde agosto de 2020, a legislação cria um marco regulatório para correto tratamento de dados pessoais, em meios físicos ou digitais, em instituições públicas e privadas. Além de obrigações para as organizações, a LGPD assegura o direito à privacidade ao titular dos dados pessoais.

A LGPD é considerada uma das mais rigorosas do mundo e segue padrões internacionais, pois estabelece regras para coleta, tratamento, armazenamento e compartilhamento de dados pessoais e também cria mecanismos de fiscalização e punição para empresas e organizações que não cumprirem as normas.

A norma jurídica também garante aos cidadãos o direito de acesso, retificação, exclusão e portabilidade dos seus dados pessoais, além de estabelecer a obrigatoriedade de notificação de vazamento de dados. 

seguranca de dados 02

Segurança de dados e privacidade na Univale

Analista de segurança e rede na Assessoria de Tecnologia e Informações (ATI) da Univale, Felipe Lourenço avalia que, com a LGPD, as instituições precisam adequar não somente sistemas de informação, mas também promover mudanças culturais ao lidar com dados pessoais e garantir o direito à privacidade de seu público interno e externo, incluindo clientes e funcionários.

“A LGDP é também algo cultural, não se amarra somente ao sistema de gestão, que vai gerir, por exemplo, o que pode e o que não pode ser impresso. No que tange ao usuário final, a instituição tem que ter um termo para o funcionário se comprometer a não repassar esses dados para fora”, afirmou o analista.

De acordo com ele, a Univale possui, em seus registros, dados de mais de 10 mil pessoas, incluindo alunos, egressos, colaboradores e ex-funcionários. “Um aluno que se formou em 1995, a gente tem os dados dele aqui. E temos que garantir que esses dados não vazem. A LGDP garantiu essa proteção de dados, para que dados não vazassem para uma empresa de telemarketing que dispara ligações oferecendo produtos. Antes o controle disso era moral, hoje se torna uma obrigatoriedade”, exemplificou Felipe.

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Univale divulga resultado do Vestibular Top 50 no dia 26

Serão distribuídas bolsas de 100%, 50% e 30% para qualquer curso da Univale, exceto Medicina

A Univale divulga nesta quinta-feira, dia 26, a relação dos aprovados no Vestibular Top 50, que distribuirá 50 bolsas de estudo, incluindo uma de 100% ao candidato classificado com a melhor nota. As provas foram realizadas no final de semana, no sábado (21) e no domingo (22), e o resultado estará disponível no endereço eletrônico da universidade: www.univale.br.

Os candidatos aprovados receberão instruções por e-mail para realizar a matrícula pelo Portal do Aluno, e os procedimentos devem ser concluídos até as 22 horas do dia 3 de fevereiro, sob pena de perda do benefício da bolsa de estudos. O candidato aprovado, mas não classificado para a concessão de bolsas, poderá se matricular regularmente no curso escolhido.

Além da bolsa de 100%, serão distribuídas bolsas de 50% e 30% para qualquer curso da Univale, exceto Medicina, que tem processo seletivo próprio. Outras informações podem ser conferidas no edital, disponível no link https://tinyurl.com/editaltop50

Univale é parceira em projeto que monitora biodiversidade no rio Doce

Formado a partir de uma cooperação técnica entre Unesco e Fundação Renova, o programa Ciência Cidadã na Bacia do Rio Doce foi criado para envolver a comunidade local no monitoramento da biodiversidade terrestre e aquática nos leitos fluviais atingidos pelo rompimento da barragem da Samarco, em Mariana. Entre os parceiros envolvidos neste programa está a Universidade Vale do Rio Doce (Univale).

Foto de Hernani Santana, que coordena, pela Univale, o monitoramento da biodiversidade na Bacia do Rio Doce
Hernani Santana

Coordenador do curso de Engenharia Civil e Ambiental da Univale, o professor Hernani Santana destaca que a ciência cidadã busca o engajamento e a contribuição de um público não acadêmico em atividades de produção e análise de conhecimentos em questões de importância social, territorial e ambiental. Hernani lembra ainda o caráter comunitário da Univale, ao enfatizar o papel da instituição no fomento à ciência cidadã em toda a Bacia do Rio Doce.

“A ciência cidadã tem contribuído com a sociedade de uma forma inquestionável, na medida em que possibilita avanços tanto no campo da saúde, alimentação, meio ambiente, biodiversidade, água, tecnologia, energia e várias outras áreas, melhorando a qualidade de vida da população e enriquecendo a sociedade tanto intelectual quanto culturalmente”, afirmou o professor.

Coordenadora técnica do programa pela Unesco, Anabel de Lima afirma que a Univale foi uma das escolhidas para a parceria em virtude da ativa inserção comunitária que a instituição realiza em suas ações. Ela acrescenta que o programa tem três alunos bolsistas de graduação, com foco em estudantes dos cursos de Agronomia, Engenharia Civil e Ambiental e Medicina Veterinária. “As ações iniciaram em junho de 2022, com a proposta de realizar Projetos Integradores dos cursos de iniciação à pesquisa que ocorrem de modo interdisciplinar”, comentou Anabel

Uma dessas bolsistas é a aluna Beatriz Rocha Vaz, estudante de Engenharia Civil e Ambiental, que comemora a experiência adquirida no programa. “Minha participação está voltada a exercer atividades, dentro da proposta do projeto, que também se vinculam a minha área de estudo, Engenharia Civil e Ambiental. Tem sido uma experiência de grande aprendizagem, principalmente no entendimento do meu curso. A convivência com os outros alunos do projeto é engrandecedora, ao passo que me permite entender a visão de diferentes cursos sobre um mesmo assunto”, disse Beatriz.

Em nota, a Renova afirma que a execução das atividades do programa apresenta um diferencial na formação de atores locais que possam contribuir e atuar na conservação da biodiversidade do rio Doce e da região. “O envolvimento de alunos e professores de Governador Valadares impulsiona uma mobilização no território para as temáticas socioambientais e uma contínua progressão de ações voltadas para a conservação da biodiversidade”, afirmou a Renova.

Algumas das atividades do programa no rio Doce com participação da Univale:

Formação de agentes ambientais

Até o dia 30 de janeiro, o Programa Ciência Cidadã está com inscrições abertas para o curso de formação de Agentes Ambientais para Monitoramento Hídrico Participativo de Águas Superficiais. Com carga horária de 72 horas, o curso tem aulas teóricas e práticas, além de atividades online e em campo. Ao final, os participantes estarão aptos a entenderem os procedimentos do monitoramento hídrico e os parâmetros de qualidade de água de rios. As inscrições podem ser feitas pelo link: https://tinyurl.com/formacaoagentesambientais

Equipe em laboratório, trabalhando no monitoramento da biodiversidade da Bacia do Rio Doce
Trabalhos de monitoramento da biodiversidade no rio Doce

20 de janeiro é dia do farmacêutico, saiba mais sobre a profissão

O Dia do Farmacêutico é comemorado em todo o país em 20 de janeiro, em homenagem à fundação da Associação Brasileira de Farmacêuticos (ABF), nesta data, em 1916. Embora os árabes tenham fundado a primeira escola de Farmácia ainda no século II, somente no século X surgiram as boticas, estabelecimentos onde se comercializava remédios, consideradas as precursoras das farmácias atuais.

Durante muito tempo, a atividade farmacêutica se ligava intimamente ao exercício da medicina. A separação das profissões aconteceu no século XVIII, quando médicos foram proibidos de serem proprietários de boticas. Os primeiros laboratórios farmacêuticos foram fundados no século XIX e a produção industrial de medicamentos teve um grande impulso no século XX, notadamente no período das guerras mundiais.

Prateleiras de uma farmácia, com medicamentos. Ao fundo, um farmacêutico olha os produtos

Formação de farmacêuticos em Valadares

Em Governador Valadares, a primeira turma de Farmácia na Universidade Vale do Rio Doce (Univale) teve início em 1997. Atualmente o curso possui carga horária de 4 mil horas, distribuídas ao longo de nove períodos e oferecendo aos estudantes, além do ensino teórico e prático, atividades de pesquisa e de extensão.

Foto de Walace Olímpio de Oliveira, farmacêutico formado pela Univale
Walace Olímpio de Oliveira

Ao longo desses mais de 20 anos de curso, a Univale já formou centenas de farmacêuticos que trabalham com saúde no setor público e na iniciativa privada. É o caso Walace Olímpio de Oliveira, que concluiu a graduação em 2016. Depois de trabalhar em laboratórios dentro da própria universidade, ele deu sequência à trajetória profissional em um laboratório de um plano de saúde e na vigilância sanitária do município, onde fiscaliza farmácias, laboratórios, hospitais e bancos de sangue.

Walace lembra com muito carinho e saudade dos tempos de Univale. “A Univale contribuiu muito para a minha formação acadêmica, como cidadão e ser humano. Aprendi muito trabalhando na Univale, pelo tempo que convivi aí com um pessoal maravilhoso. Tenho muito a agradecer à equipe com quem convivi naqueles anos. A Univale me deu uma bagagem muito grande de ensinamento para a minha vida, tenho muito a agradecer como farmacêutico e cidadão. Foi uma universidade que, para mim, foi uma família”, relata.

Também egressa da Univale, Ana Luiza Costa se formou em 2017. As experiências dos tempos de graduação, para ela, foram fundamentais para o ingresso no mercado de trabalho.

“Atualmente estou trabalhando em uma farmácia como responsável técnica, mas o curso me proporcionou trabalhar em outras áreas, como hospital. Lá eu atuei na farmácia hospitalar e, por causa do meu TCC, recebi a oportunidade de atuar também no banco de sangue. Graças aos ensinamentos passados eu consegui aproveitar todas essas oportunidades. As aulas, tanto teóricas quanto práticas, foram fundamentais para ter uma base de como é a rotina e o dia a dia de cada área em que atuei. Hoje posso dizer que sou apaixonada pela minha profissão e tenho orgulho de dizer que sou egressa da Univale”, disse a farmacêutica.

No Dia da Universidade, Univale comemora mais de 30 anos de serviço à comunidade

Já se vão mais de 30 anos desde que as faculdades mantidas pela Fundação Percival Farquhar (FPF) se uniram para criar a Universidade Vale do Rio Doce (Univale). Neste 18 de janeiro, Dia da Universidade, a Univale comemora mais de três décadas de prestação de serviço à comunidade de Governador Valadares e região.

Universidades comunitárias, como é o caso da Univale, são instituições autossuficientes em que não há fins lucrativos, mesmo com a cobrança de mensalidades. Assistente social na Univale, Juliana Corrêa de Souza afirma que a grande marca de uma universidade comunitária é o seu caráter filantrópico. “A diferença é o atendimento ao público de forma filantrópica. No caso das bolsas, todas passam por uma análise socioeconômica para filantropia. É o que nos diferencia de uma instituição com fins comerciais”, avalia.

Coordenador do setor de Bolsas e Financiamentos, Rony Maciel Veiga acrescenta que pelo menos 20% dos alunos de uma universidade comunitária precisam ser beneficiados com bolsas de estudo. “Pela lei, a universidade precisa contemplar ao menos 20% do total de alunos com bolsas integrais, mas a quantidade de bolsas em outros valores influencia esse cálculo. A gente também tem bolsistas com 50% de desconto, por exemplo. O valor que a gente concede sempre fica superior a esses 20% de alunos, fica em torno de 25%”, afirmou.

Foto interna do auditório do Hermirão, no campus II da Univale
Auditório do Hermirão, onde acontecem as cerimônias de formatura na Univale. Hoje é a instituição que comemora mais um Dia da Universidade (Foto de Osias Júnior)

Extensão e atendimento à comunidade

A Univale atua junto à comunidade com serviços e atendimentos que beneficiam a população valadarense e do Leste de Minas. Esse é um aspecto da extensão universitária, como explica o pedagogo Arthur Minelli.

“A característica da extensão é que ela precisa estar sempre atravessando a comunidade. Nunca é um problema imposto pela academia. A gente busca o conhecimento aqui dentro, com ensino e pesquisa, e leva esse conhecimento à comunidade. Mas o questionamento é sempre trazido da comunidade, para que professores e alunos se adequem a essas necessidades e ofereçam soluções. É um outro tipo de conhecimento, construído em conjunto com a comunidade, só que de forma prática, para solucionar um problema”, destacou.

A extensão da Univale está presente, seja cuidando da saúde nas Clínicas Integradas, no Ambulatório Médico de Especialidades (AME), no Serviço de Psicologia Aplicada (SPA) ou no Polo Integrado de Assistência Odontológica ao Paciente Especial (Paope); ou resolvendo questões legais no Escritório de Assistência Jurídica (EAJ), ou financeiras no Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF). Ou até mesmo com programas e projetos ligados aos cursos de graduação.

Entre programas, projetos e prestação de serviço, são 20 atividades de extensão ligadas a cursos da Univale que oferecem atendimentos à comunidade de forma gratuita ou a valores simbólicos.

“Os programas têm uma complexidade e um tamanho que os projetos não necessariamente têm. Os programas envolvem mais de um curso para resolver problemas complexos, que uma área só não daria conta de atender. Os projetos têm viés muito específico, um curso daria conta de solucionar um problema junto à comunidade. A prestação de serviço é o atendimento que está aqui no campus, não é uma solução a um problema complexo”, salientou o pedagogo da Univale.

Sobre o Dia da Universidade

A data de 18 de janeiro foi escolhida para ser o Dia da Universidade, em homenagem às cerca de 200 universidades existentes no país. Esse tipo de instituição se difere de faculdades e centros universitários por atuarem não apenas com o ensino, mas também com pesquisa e extensão.

Fachada do campus I da Univale
Campus I, onde a Univale começou e ainda presta serviços à população. Dia da Universidade reforça compromisso com a região (Foto de Tico Ribeiro)

Dia da Esteticista celebra o cuidado com a beleza e o bem-estar

O Dia da Esteticista é comemorado em 18 de janeiro. A categoria é dedicada a cuidar da autoestima e do bem-estar das pessoas, tratando simultaneamente da beleza e da saúde. Entre as possibilidades de atuação profissional estão o trabalho em clínicas especializadas em estética, salões de beleza, consultórios, academias, spas ou hotéis.

A esteticista também pode realizar atendimento domiciliar, além de criar e gerir o próprio negócio. No dia a dia da profissão, o trabalho envolve cuidados faciais e corporais, com a realização de procedimentos como limpeza de pele, drenagem linfática, depilação, massagem e outros tratamentos e a indicação dos cosméticos mais adequados a cada cliente.

Foto de Rosa Marques, esteticista formada pela Univale
Rosa Marques

Na Universidade Vale do Rio Doce (Univale), o curso superior em tecnologia de Estética e Cosmética forma, em três anos, profissionais habilitadas a atuar em todos os níveis de atenção à beleza, e capacitadas ao exercício de atividades referentes à estética. Uma dessas profissionais é Rosa Marques, que concluiu o curso em julho de 2022 e foi a oradora da turma na cerimônia de colação de grau. Na ocasião, ela destacou que o esteticista cosmetólogo é, em essência, um especialista em promover saúde, longevidade e qualidade de vida.

“O profissional de Estética e Cosmética alcançou seu lugar de honra no mercado da beleza e da saúde. Hoje enxergamos a nossa profissão com os olhos da integralidade, pois cuidar de pessoas exige muito mais do que apenas acentuar a beleza física. O desafio vai além, pois temos que observar, analisar e cuidar do todo. Ou seja, mente, corpo e espírito. E tudo isso demanda conhecimento emocional, técnico e científico para a promoção da saúde com habilidade humana e, principalmente, empatia”, afirmou Rosa.

Sobre o Dia da Esteticista

A celebração do Dia da Esteticista é em 18 janeiro em alusão à data em que foi promulgada a Lei 12.592/2012, legislação federal que regulamenta a profissão de esteticista e preserva direitos também de profissionais cabeleireiros, barbeiros, manicures, pedicures, depiladores e maquiadores. Antes de 2012, a categoria comemorava o dia 20 de novembro, em decorrência do Projeto de lei nº 54, de 2006, que instituía o Dia da Esteticista nesta data.

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Vestibular Top 50 já é na próxima semana

Inscrições para o Vestibular Top 50 terminam na terça-feira (dia 17), provas serão no sábado (21) ou no domingo (22)

Falta pouco para o Vestibular Top 50 da Univale. As provas serão realizadas nos dias 21 e 22 deste mês (sábado e domingo do próximo final de semana), mas o prazo para inscrições termina antes disso: os interessados têm até a terça-feira, dia 17, para garantir a participação. Para se candidatar, acesse o site www.univale.br e siga as instruções.

São 685 vagas neste processo seletivo: 525 delas em 25 cursos presenciais, e outras 160 nos seis cursos da modalidade Ensino a Distância (EaD). O Vestibular Top 50 distribuirá 50 bolsas de estudo para os candidatos que obtiverem melhor desempenho: nos cursos presenciais, o candidato com a melhor nota na classificação geral ganhará uma bolsa de 100%, e ainda serão distribuídas 11 bolsas de 50% e outras 30 de 30%, também conforme a nota obtida; para os cursos EaD, serão duas bolsas de 50% e mais seis bolsas de 30%.

Candidatos ao Vestibular da Univale, fazendo prova em uma sala da universidade. Foto de edição passada do processo seletivo, para ilustrar matéria do Vestibular Top 50

Todos os concorrentes farão uma prova escrita, presencialmente, no campus II. O candidato poderá optar por realizá-la ou no sábado à tarde, das 15 às 17 horas, ou no domingo de manhã, das 9 às 11 horas.

Tem dúvidas sobre o processo seletivo da Univale? Continue lendo, a seguir vamos responder algumas das principais perguntas que são feitas por seguidores da universidade nas redes sociais. E todas as informações sobre o Vestibular Top 50 estão no edital, disponível clicando aqui.

Principais dúvidas: perguntas e respostas

Com o nível do rio Doce baixando, saiba quais cuidados tomar com a água após a enchente

O nível do rio Doce continua baixando em Governador Valadares, e na manhã de quinta-feira (12) já estava a menos de 3 metros na medição do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae). Entre as orientações da Defesa Civil no município está a de que, em locais onde a inundação terminou, a limpeza das áreas seja feita com a utilização de equipamentos que evitem o contato com a água da enchente.

Enfermeira do setor de Biossegurança da Univale, Camila Ferreira Castro alerta que a lama e a água deixadas pelo transbordamento do rio podem provocar doenças. “Como o esperado para a época do ano, com o aumento das chuvas, alguns cuidados precisam ser redobrados com as cheias em Governador Valadares. A maior preocupação em contato com a enchente, se dá pelo fato de que muitas pessoas têm contato com a água contaminada e existem muitas doenças que podem ser transmitidas através das águas das enchentes, como por exemplo leptospirose, hepatite A e diarreia aguda, entre outras”, afirmou a enfermeira.

Caso não seja possível evitar o contato com a água, Camila aconselha que o cartão de vacinas seja atualizado o quanto antes e, caso haja alguma manifestação de sintomas, que seja procurado um médico na Unidade de Saúde mais próxima.

Outras recomendações da enfermeira para quem está voltando para casa após a enchente do rio Doce:

Afetados pela enchente do rio Doce 

Embora a tendência ao longo de quinta-feira seja a de queda no nível das águas, a Defesa Civil reforçou o pedido à população de que sejam mantidas as medidas de segurança nas áreas historicamente passíveis de alagamento em Valadares. A Prefeitura informou que, desde segunda-feira (9), mais de 15 mil pessoas foram afetadas pela enchente, direta ou indiretamente.

Em 23 bairros à margem do rio Doce, o número estimado de desalojados foi de 11 mil pessoas. O número de pessoas desabrigadas relatado pelo município foi de 467 valadarenses, assistidos em cinco pontos de abrigo na cidade – entre eles a Escola Municipal Dona Lina Martelli, no Bairro Santa Rita, que recebeu doações de alimentos e roupas, entre outros itens angariados por doações recolhidas pela Univale.

Foto mosta rua completamente tomada pela água da enchente do Rio Doce. Há pessoas andando pela rua, com água na altura do joelho, carregando itens tirados de suas casas