A gestão da UNIVALE e o curso de Jornalismo da universidade promoveram um café da manhã para receber profissionais de imprensa nesta quinta-feira (10) e discutir a reformulação do conteúdo oferecido aos estudantes, para alinhar ainda mais o currículo acadêmico com as demandas do mercado. Representantes de veículos e de agências foram recebidos no campus 2 pelo corpo docente do curso, com participação ainda de profissionais do Departamento de Comunicação Organizacional (DCO) e da UNIVALE TV.
Ao dar boas-vindas aos jornalistas presentes, a reitora da universidade, professora Lissandra Lopes Coelho Rocha, ressaltou a necessidade de debater a profissão e garantir que os egressos da UNIVALE possam se colocar em boa posição no mercado.
“Aqui é o momento de fazer essas discussões, e temos discutido como está o mercado. O que o mercado está precisando? O que o mercado pede hoje de um jornalista? Quais habilidades e competências o jornalista precisa ter. Nada melhor que ouvir quem está no dia a dia e conhece profundamente as múltiplas funções que um jornalista desempenha. Nosso desejo é que vocês nos ajudem a fazer uma reflexão realista sobre como está a profissão”, disse a reitora.
Ao contextualizar o cenário atual do Jornalismo na UNIVALE, o coordenador do curso, professor Elton Binda, pontuou que a troca de experiências entre a academia e o mercado será mantida para redesenhar conteúdos e disciplinas vistas pelos alunos em sala de aula. “Nós visitamos escolas de ensino médio e muitos jovens falam que querem cursar Jornalismo. Temos professores envolvidos em pesquisas, captando o que se faz nos cursos de Jornalismo em todo o país, e estamos pensando em outras ações para que os profissionais do mercado estejam mais aqui em nossos eventos, para conversar com nossos alunos”, frisou o coordenador.
Conforme o professor Franco Dani, o Jornalismo da UNIVALE está empenhado em alinhar as demandas do mercado com o que o Ministério da Educação (MEC) pede em suas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs). “Estamos em processo de atualização do nosso projeto pedagógico do curso, e também em função disso estamos atualizando nossa matriz curricular. As DCNs para cursos de Jornalismo são de 2013. Se a gente pensar na dinâmica da Comunicação, vamos analisar que 11 anos fazem muita diferença. Estamos atentos ao que pedem as DCNs, porque o MEC avalia isso. Mas, na prática, sabemos que o olhar para o mercado tem que ser diferente”, afirmou Franco.
Os profissionais do mercado também tiveram oportunidade de expor demandas em relação à formação de novos jornalistas. Em sua fala, o diretor de Jornalismo da TV Rio Doce, Márcio Farias, destacou a responsabilidade da academia e das empresas com o futuro do jornalismo.
“Estamos com os olhos dentro do curso, nós só não estamos frequentando a sala de aula. A gente tem buscado estagiários. O grande desafio é formar profissionais cientes de que eles precisam estar nas ruas, atentos ao que está acontecendo na cidade. Formando esses profissionais, quando eles chegarem para a gente, a gente faz o que a gente sempre fez, dentro das nossas necessidades de produzir informação. O desafio é grande, e essa interação [entre universidade e mercado] tem que ser mais próxima e permanente”, declarou Márcio.
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